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domingo, novembro 30, 2003

«Casal de Lavradores Raptado por Extraterrestres» 







sábado, novembro 29, 2003

«Tu não me conheces» 

Tu não me conheces.
Não sabes que vou com o vento.
Não gosto de me deixar ficar,
Não gosto de deixar marcas.
Queria que soubesses
Que, embora tenha admirado a tua estrela
Prefiro seguir a mesma lua de sempre.
A essa não devo nada.
Não tenho que lhe responder.
Não me deixo prender.
O teu rasto de luz
Passou-me em frente do rosto.
Eu olhei-o, Cheirei-o,
Mas deixei-o seguir
E não quero olhar para trás.
Para a frente
Vou fazendo o meu caminho.
E tu és um desvio A este meu caminho
Já de si desviado.

27/11/03 - 00:57






sexta-feira, novembro 28, 2003

«Proibído Fumar» 







«Lá fora cai a chuva» 

Lá fora cai a chuva
Mas cá dentro faz frio
Decidi arrefecer por dentro
Para poder sentir o calor
Que me chega de fora

Quando faz sol
Gosto de estar na sombra
E ir bebendo a melancolia
Sorvendo-a em cada raio de sol
Que aquece o chão
E se prende atrás dos olhos

Gsoto de sentir a chuva
Escorrer-me pelo cabelo
Sentir que não posso fazer nada
Para calar as nuvens
E ter aí a certeza
De que a vida é leve como a chuva

27/11/03 - 01:02






terça-feira, novembro 25, 2003

«À Espera do Fim» 

Desculpem-me, mas não me ocorre nada de interessante para vos dizer e não me quero repetir.






sexta-feira, novembro 21, 2003

«Limbo Jazz» 

Recebes em casa as facturas para pagamento da 2ª e da 3ª prestaçao das propinas.
Tens três opções.
Pegar na factura do 2ª prestação, sacar o dinheiro aos teus pais e hipotecar o teu futuro por pelo menos mais 3 meses. Pegar no mesmo dinheirinho e partir para uma nova aventura. Dirigires-te até à estação de comboios mais próxima e pôr um fim a toda esta história.






quarta-feira, novembro 19, 2003

Stôr Samuel 

O filho pródigo voltou. Vem de mãos a abanar, mas casado. De braços abertos recebemos o Fora-da-Lei
Separa-nos (ou aproxima-nos) a linha do Oeste.






«O Ataque dos Meta-Seres» ou «Tetas» 


Automatismo psiquico, 17 de Novembro de 2003
Silas Ferreira

(p.s.: Muito obrigado ao Tiago Martins pela sugestão para o título.)






terça-feira, novembro 18, 2003

Novas Tecnologias 

É isto que nos ensinam nas aulas de C.A.D I






Femme fatale 

Kim Gordon era mulher para me levar à loucura.






Esta imprensa... 

Hoje de manhã, o meu irmão mais velho enviou-me a seguinte mensagem escrita:

«O Correio da Manhã de hoje parece o 24 Horas!
1ª página: IRS INCITA AO DIVÓRCIO. Fantástico, não?»

Há muito que considero esse esboço de jornal um mero pasquim tablóide mascarado de diário informativo.






Teste 

O Huck falava hoje da moda dos testes.
Também eu decidi submeter-me a um teste. Mas escolhi «Personality Disorder Test».
Não concordo com alguns dos resultados, mas publico-os:

Personality Disorder Test Results
Paranoid |||||||||||| 46%
Schizoid |||||||||||||||| 70%
Schizotypal |||||| 30%
Antisocial |||||||||||||||| 66%
Borderline |||||||||||||||| 62%
Histrionic |||||||||||| 50%
Narcissistic |||||| 26%
Avoidant |||||||||||||||| 66%
Dependent |||||||||||||||| 66%
Obsessive-Compulsive |||||| 30%
Take Free Personality Disorder Test


Não me considero assim tão dependente. Mas isto não é um teste exacto, como, aliás, nenhum é.






segunda-feira, novembro 17, 2003

...






Huck! Tu mexes comigo... 

Fica aqui muito bem um grande abraço para o meu amigo Lucas.
Foi bom reencontrar-mo-nos no passado Sábado e pormos as nossas desavenças em dia, numa agradável viagem, polvilhada de boa conversa, entre camaradas de bloguices. (E ninguém falou de bolgues!)






domingo, novembro 16, 2003

Domingo 

Invariavelmente, o Domingo é dia de trabalho. Os adventistas do 1º dia que me perdoem, mas a faculdade assim o exige. Ontem até tive direito a serão.






sábado, novembro 15, 2003

Banda Sonora? 

Hoje, as minhas selecções musicais foram tão diversas como Sonic Youth, o Chorale de abertura da Paixão segundo S. João, de Bach, Jorge Palma, e Tiago Guillul. Ainda me agarrei à guitarra do meu pai para puxar pela imaginação.






quinta-feira, novembro 13, 2003

Pos-modernismo III 

Frank Ghery, Kevin Roche, Tomás Taveira, Phillip Starck, Aldo Rossi e o Grupo Memphis, entre outros, deviam ter-se dedicado à escultura. Enquanto obras de arte e enquanto desafios ao público e às artes institucionalizadas, os seus trabalhos parecem-me geniais. Mas quando o seu trabalho interfere com a vida diária das pessoas estão a arranjar chatices.

Mas não quero que pensem que sou muito dogmático. Os designers e arquitectos pos-modernos parecem-me absolutamente necessários à evolução das artes. Mas acho que nao contratava um Roche, ou um Ghery para projectar a minha moradia. Nem equipava a minha sala, ou cozinha, com objectos do Starck. Depois não conseguia viver com aquilo de forma harmoniosa.
Mas são importantes, não há dúvida.






Pos-modernismo II 

O único pos-modernismo definido que conheço é aquele que se vem manifestando nas artes desde os anos 70. Mais concretamente na arquitectura e no design.
Interessa-me enquanto manifestação artística. Mas fez muito mal.
A maioria dos objectos que adquirimos hoje em dia são pouco duráveis e favorecem a estética sobre a funcionalidade.
Semelhantemente, a maioria dos edifícios que se constroem por aí são uns conjuntos desengoçados de caixinhas com umas curvas e uns barroquismos colados, ao que se chama «arquitectura moderna» e que pouco ou nada tem de moderno a não ser o betão armado.
Se hoje se fizesse uma exposição mundial à semelhança da de 1851, em Londres, podímaos esperar que desse origem a novo movimento à senelhança do Arts & Crafts.
E eu aderia, podem ter a certeza.






Pos-modernismo 

Enquanto corrente de pensamento, nao creio que exista pos-modernismo. Nao acredito que tenha surgido algo de novo no pensamento da nossa sociedade. Antes acredito que estamos à espera de um novo paradigma que nos faça sair deste marasmo.
O mundo arrasta-se entre o Racionalismo, que sempre caracterizou o modernismo, e o Romantismo que, na minha opiniao, nunca acabou.
Se pensarmos bem, tudo o que se passa hoje parece uma reconstituiçao do que se passava há um século e meio.
Um grande fosso entre ricos e pobres, colonialismo, a Europa dividida, a soberania das classes burguesas, instabilidade política e económica, países desenvolvidos à procura de melhor sorte investindo no estrangeiro, o fascínio pela cultura e religiões oriental, uma produção industrial de baixa qualidade, as artes academistas, enfim, o mundo esperando o colapso.
Isto não me assusta. Preocupa-me. Porque pode não se resolver.






Estupidez 

Começo a perguntar-me se não será estúpido da minha parte pagar as altíssimas proprinas de um curso que não me satisfaz.
É quase sado-masoquismo.






irregularidades 

Por qualquer razão que me é alheia, não tenho conseguido publicar os meus posts na data apontada, pelo que, agradeço a vossa compreensão se o meu blog não for actualizado diariamente.
O sistema não parece estar a funcionar correctamente.






Lições 9 

Os relacinamentos são processos de conhecimento que, a menos que sejam interrompidos, duram uma vida inteira. Nem sempre controlamos a sua duração.






Lições 8 

Toda a gente muda. Muitas coisas podem gerar essas mudanças. Novas responsabilidades, novos compromissos, experiências, etc.
Essas mudanças afectam os relacionamentos e o modo de enfrentar a vida.






Lições 7 

Com a idade vem o conformismo.
Resta saber se nos conformamos com isso ou não.






Lições 6 

Viver em democracia é um compromisso entre direitos e deveres. Viver em democracia significa direitosa e deveres iguais para todos os cidadãos. Democracia é Utopia.






segunda-feira, novembro 10, 2003

A quem possa interessar 

A Voz convida:

«Meus caros amigos,
a Igreja Baptista de Moscavide vai comemorar mais um aniversário. Para isso,
próxima sexta-feira, dia 14, vai realizar-se um culto dirigido pelos jovens
em que o objectivo é louvar o Nosso Deus por mais este ano que concedeu à
comunidade. Vai ser uma noite essencialmente musical. Gostaria de poder
contar com a vossa presença neste momento de alegria.
Sintam-se convidados e bem-vindos.
Abraços e beijinhos,
Tiago. »

Se ainda não estão familiarizados com os serviços religiosos protestantes, pode ser uma boa maneira de começarem o vosso fim-de semana.
Se já fazem parte da mobília, venham disfrutar de um bom convívio cristão.







«Dá Deus nozes...» 

A minha amiga Andreia vive uma angústia. Tem bem idade para ser a minha irmã mais velha, é já professora.
Acrescente-se que é uma mulher bonita e elegante e bastante popular. Desde tenra idade.
Mas o seu drama é não namorar.
Rodeada de bons amigos, num dos locais mais belos do planeta -- Água de Madeiros -- lamentava-se desse facto, quando de repente, e como frequantemente acontece, sopra um beijo a um rapaz no outro extremo do refeitório (do Acampamento Baptista).
Vai daí, eu digo-lhe: «Sabes? O teu mal é fartura...»
Ela, muito indignada e surpresa, quis saber o porquê da minha afirmação. Quem envia beijos para o outro extremo do salão, não deve ter dificuldade em arranjar um amor.
Muitas vezes, os mais dotados, são os menos confiantes.






Novo link 

Os mais atentos já repararam, com certeza, que tenho um novo link no blog: Jóias-da-Coroa.
Aprecio. Bem escrito. Abrangente.
Visitem, vale a pena.






O que dizem os outros 

Tenho dois posts para vos sugerir.

O McMenu, no passado Domingo explica-nos como funcionará o Código Universal -- CU -- que substituirá todos os nossos incómodos cartões.

O Dário está chocado com o mundo enão é dos que se conformam. Muito bem, meu caro. (Ver post dos paletós, no dia 8 de Novembro.)






domingo, novembro 09, 2003

Lições 5 

Não há nada como ver menos televisão (ou quase nenhuma) para se adquirir uma visão mais aberta e crítica do mundo.






sábado, novembro 08, 2003

Lições 4 

Os cursos superiores não vêm com sêlo de garantia de futuro.
Para mais informações, ler «Lições 1»






sexta-feira, novembro 07, 2003

Lições 3 

Quando não se tem nada para dizer, mais vale ficar calado.






quinta-feira, novembro 06, 2003

Lições 2 

Dizem que a nossa geração é a geração do imediato.
A que nos antecedeu foi a que pensou muito no futuro, escolheu um curso com grandes perspectivas e acabou no desemprego. Essa geração era adolesacente nos anos 80. Essa geração chamava-se «Rasca». A «Geração Rasca» chama à minha a «Geração À Rasca».






quarta-feira, novembro 05, 2003

Lições 1 

A faculdade pode-te ensinar muitas coisas interessantes. Ou apenas uma: o importante é fazermos aquilo de que realmente gostamos. Por vezes percorre-se um longo caminho até perceber o que isso significa.






É descriminação 

Não percebo bem porquê, mas, sempre que manifesto as minhas ideias a pessoas mais velhas, elas partem do princípio que eu sou um insuficiente mental que não é capaz de pensar e que «isso é a conversa dos teus amigos».
É certo que ideias estritamente pessoais não existem, uma vez que tudo o que fazemos ou pensamos é influenciado pelo ambiente que nos rodeia (e pelos que fazem parte dele). Mas isso não significa que não sejamos capazes de pensar, ou que as nossas ideias nos tenham sido «metidas na cabeça».
Só por ser mais novo, não terei o direito de ser tratado como alguém capaz de pensar? Ou será que ideias divergentes têm que ser necessariamente erradas? Não haverá uma grande falta de compreensão por aí? Ou trata-se mesmo de um verdadeiro conflito de gerações? Ou acham que isso não existe?






É Pena... 

Uma rápida busca a «rais ta parta» revela que practicamente ninguém fala do meu blog a não serem amigos meus.
Começo a questionar seriamente se valerá realmente a pena continuar a gastar o meu tempo e a minha saúde nisto.






domingo, novembro 02, 2003

E vai... 

E assim, toda a cambada foi para casa, comer salame e encerar o chão com graxa dos sapatos. A velha cibernética foi operada ao cancro depois de se ter mascarado e o tio Zézé morreu com a unha encravada. Apesar disso, mudaram-se todos para a Etiópia e viveram felizes para sempre a comer caca de búfalo e tripa de rinoceronte.

Turma A1A, 28/10/03


Pronto.
Não me responsabilizo pelo conteúdo desta história, nem das que es seguirão. (Foi um dia muito produtivo!)






sábado, novembro 01, 2003

E continua... 

... tinha as calças super largas, foi buscar o baton e levantou a placa verde para dar seguimento ao trânsito, mas um smart amarelo com uma loiraça lá dentro não desempancava, tinha ido a baixo...
Mas que grande bronca, logo hoje, que era o dia de marcar o ponto. Contudo, agarrei na «babe», peguei no Rolls Royce metalizado, liguei o Hi-Fi com surround, tweetwers, luzes e jantes de liga leve, vesti a minha camisa desabotoada até ao umbigo, com a minha corrente de Lelo e saí com toda a cagança,
direitinho para a retrete... Foi o dia todo, parecia o Vietename... à manhã do outro dia não se podia com o cheiro, e ele só penasava: «Malditos tremoços, deviam estar estragados!», mas com aquela cervejola fresca, tudo desce tão bem, que ninguém se perocupa. Todos pensavam em coro: «o que não mata, engorda», mas no fundo, há aquele que pensa: «Será? Será mesmo? Olha que eu acho que não...»






Israel vs. Palestina 

Não sou um seguidor convicto do Miguel Portas, nem militante do Bloco de Esquerda. Mas acredito que todos nós temos o nosso quinhão de sabedoria.
Assim, no DN de 30 de Outubro, a propósito do muro que dividirá Israel da Palestina e comparando-o ao de Berlim, Miguel Portas diz:

«[…]Os Muros levantam-se em nome dos “de dentro” contra as ameaças “de fora”. Mas todos, sem excepção, acabaram como prisão dos que supostamente protegeriam. Ninguém sonhe que o novo seja diverso. Só na aparência ele protege os judeus do terrorismo do Hammas. Na realidade, ata Israel ao mais ingrato dos destinos, condenando-o à guerra sem fim e ao fim da própria democracia no território. Naquela língua de terra, ela já só existe, hoje, para quem seja judeu. Amanhã nem isso. É uma estupidez e uma tragédia. Uma estupidez porque a inteligência, mais tarde ou mais cedo, acaba por derrubar os muros que a aprisionam, E uma tragédia porque o preço pago em vidas e sofrimento se encontra, inevitavelmente, para lá de qualquer meridiana humanidade.»






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