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sábado, dezembro 27, 2003

Nada de estranho 

Saímos na terça-feira à noite.
No «Catacumbas», o joel e a isa pedem alcoois. A Lara e a Michelle pedem gasosas. Eu peço um galão.
O Joel pergunta: «És Straight (*) ?»
Eu respondo: «Não gosto de álcool». E é só.
Passeamos, eu, a Lara e a Michelle, de maos dadas. Os três.
Antes, à tarde, eu e a Rita tocamos nas escadinhas de S. Francisco, no dia a seguir a ela deixar a banda.
Desiludido com a faculdade de arquitectura, pouco dada a criatividades, atravesso um periodo de grande fertilidade artistica, em várias áreas.

A vida não se faz de coerência






sexta-feira, dezembro 26, 2003

Stephen Malkmus 

Deixo-vos aqui um link para uma das minhas principais referências musicais, no campo do pop/rock.
Stephen Malkmus era vocalista dos Pavement e lançou-se numa cruzada a solo, quando a banda se desfez.

Deixo aqui uma recomendação do álbum Pig Lib, de Stephen Malkmus & The Jicks. Uma obra-prima do rock contemporâneo.

Acreditem que há já muito não delirava tanto a ouvir um álbum. Está na lista dos meus favoritos. Esta muito bem concebido, tanto em termos musicais como estéticos. É uma daquelas obras que dá prazer ver e ouvir. Deixo aqui a minha prece para que eles venham cá brevemente.






terça-feira, dezembro 23, 2003

2 links novos 

O Cordeiro é novo nisto. Toca guitarra e é meu colega de banda. estou a infectá-los com o vício bloguístico. Um a um. Escreve sob o pseudónimo de Al Pacino.

Sou um frequentador habitual do blog do Guel. Mas só há pouco tempo reparei que ainda não tinha um link para lá.






Colapso Musical 

Ontem, por volta das 23 horas, 21 minutos e 44 segundos, o meu nuiverso musical sofreu um colapso.

Insperadamente.

Até porque, horas antes, tinha estado com a Rita a dar música à baixa. Apesar de estarmos nas pacatas escadinhas de S. Francisco, não deixámos de dar nas vistas (acreditem que eu procurei afastar-me dos olhares públicos. A primeira vez que se toca na rua, há que perder a vergonha aos poucos). Fotografias, ouvidos atentos, perguntas. Uma experiência a repetir.






segunda-feira, dezembro 22, 2003

Verão 2003 








Auto-retrato com boné de aviador 

ha mais



espero ter umas ferias de natal muito criativas.

O boné é do João, outro criativo!






18 de Dezembro de 2003, desenhei, de novo 



Já não desenhava nada dentro deste género há tanto tempo, que cheguei a recear q já tivesse perdido o jeito.
Afinal, ainda sobrou alguma coisa.






terça-feira, dezembro 16, 2003

Futuro Feliz 

Enviaram-me um e-mail com uma mensagem tão irónica que chego a ter raiva de não ter sido eu a lembrar-me dela.

«Levem as vossas crianças ao McDonalds e façam-nas acreditar que podem ter um futuro feliz.»

rais_ta_parta: A melancolia mora ao lado






Lido no Ourives... 

Já vem atrasada esta minha referência ao post do Ourives-da-Coroa do passado Domingo: «A IGUALDADE DOS DESIGUAIS É OUTRA DESIGUALDADE».
É acerca de algumas vozes poderosas em França que aconselham a proibição de «vestuário e signos que manifestem uma pertença religiosa ou política».
É preciso que haja gente assim esclarecida. Mais uma vez, recebo as notícias via blog.






segunda-feira, dezembro 15, 2003

É um momento emocionante, não é? 

Saddam foi apanhado! A sério?!
Uau! A humanidade está, definitivamente melhor, agora, não acham?

Agora que apanharam o Anti-Cristo, vamos ser arrebatados! Acabou o Armagedon! E nem precisamos da intervenção divina! Grandes americanos... é pena não terem encontrado as armas de destruição massiça e o Bin Laden sentado num míssil nuclear.






«Política? Mmm... Por enquanto, só em lata, minha senhora.» 

Cresci num meio em que ser-se de esquerda é ser tolerável e ser-se comunista é ser alvo de chacota.
Em face disto, procurei auscultar bem todas as vozes polí­ticas e finalmente, não me decidir por nenhuma.

A situação polí­tica actual do nosso paí­s acentua ainda mais o desprezo que possuo pela polí­tica.
O poder polí­tico oscila entre os dois partidos maioritá¡rios, embora o paí­s não reaja aos diversos esquemas que são propostos para salvar a nação da desgraça.

A oposição actual tem três vertentes.
Um partido Socialista mal liderado, sem projecto poí­tico e enevrgonhado com a sua última prestação enquanto força do poder.
Um partido Marxista Leninista decadente que, só por isso, já mostra que ficou encalhado no tempo, lá bem para trás do muro de Berlim.
O Bloco da chamada extrema esquerda, que, esse sim, lidera a oposição, mas com pouca expressão e com propostas polí­ticas tão sensacionalistas quanto um noticiário da TVI.

O governo, esse, de coligação entre o Centro-mais-à-direita-que-a-direita e o outro partido de direita, limita-se a produzir discursos tão demagógicos quanto os do pseudo-lí­der da esquerda, à  mistura com polí­ticas centradas na recuperção económica à  custa de Deus-sabe-o-quê-mais e sem resultados à vista.

Agora vem aí­ a extrema-direita que apregoa a Nova Democracia. Não sei porquê mas isso lembra-me uma outra época da nossa história... qualquer coisa Novo... Nova Constituição... Carece, no entanto, de um discurso realmente inovador e convincente. Para não falar de uma maior transparência quanto à  ideologia.

Sendo um simpatizante da Democracia, pela sua sobrevivência (apesar dos seus defeitos), gostaria que, por um momento, o poder descesse das mãos da classe polí­tica. Só para variar um pouco.






sábado, dezembro 13, 2003

Referências 

Há quem tenha crescido a ouvir Carlos Paião, António Variações e Marco Paulo. Não aprecio nenhum dos três, embora admire o Variações, pela irreverência.
Eu cresci a ouvir Rui Veloso, Luís Represas, Jorge Palma e Fausto. Destes, o Palma foi quem mais me marcou.
Cada um conserva as referências que mais lhe agradam.






A maezinha é que sabe! 

Comentário da minha mãe acerca do Tony Carreira:
«Este tipo é o novo Marco Paulo!»
Faz sentido, não faz?






quarta-feira, dezembro 10, 2003

Para o Sami 

Aproveito para salientar que acredito num estado não apenas laico, mas também amoral. Não é função de um estado transmitir valores de qualquer ordem.
Obviamente, também acredito que isto é uma Utopia. Qualquer semelhança com uma incongruência, é pura realidade.
Isso não significa que os governantes tenham que ser amorais e laicos.
Dava jeito que fossem apolíticos, por uns anos. Se é que me percebem.






... 

Meus amigos,
Por motivos académicos, não posso actualizar o blog como desejaria.
Até uma nova oportunidade.






sexta-feira, dezembro 05, 2003

Manual do bloguista 

Conselhos para bloguistas no Jóias-da-Coroa. Ler post «BLOGOSFERAS (2) - OS BLOGS E A ESCRITA NA» INTERNET de hoje mesmo, 5 de Dezembro.






Legalização, Já! 

Já que um considerável número de bloguistas têm falado no assunto e aproveitando para retomar a crítica neste blog, vou dar a minha opinião.
Ninguém ma pediu, mas também ninguém te obrigou a ler este blog.
Sou a favor de um Estado intervencionista. Mas não creio que o Estado tenha uma função moralista. Há outras instituições mais capazes para esse efeito. Nomeadamente as igrejas, as associações humanitárias, as famílias, entre outras.
Resta ao estado assegurar uma série de serviços e, principalmente, direitos, oportunidades e deveres iguais para todos os cidadãos.
Sou a favor da liberalização do aborto. Na situação actual, basta que alguém tenha o dinheiro suficiente para dirigir-se a outro país da União Europeia onde o aborto seja legal para o realizar. Ora, nem toda a gente tem esse tal dinheiro necessário. Portanto, o Estado deve criar condições para que, qualquer mulher ou casal, independentemente da sua capacidade financeira, possa abortar.
A partir daí, a questão passa a ser outra. Será que concordas com o aborto em si? Essa é a questão que tem que ser posta. Mas, se a tua moral te diz que o aborto é condenável, não significa que tenhas o direito de proibír outros de o fazerem.
Escusam de fazer comparações com o homicídio, pois são duas situações diferentes.
Ter um filho é uma responsabilidade muito grande. Se o casal não se sente capaz de criar a criança, então é melhor não fazer asneiras.
Todos os nossos actos têm consequências. O aborto comporta grandes riscos para a saúde de quem o pratica, quer em termos físicos, quer psicológicos. Mas fumar, beber, drogar-se, cortar os pulsos, praticar determinados desportos, também, não é verdade? E todos eles envolvem várias vidas humanas.






quinta-feira, dezembro 04, 2003

Definições Definitivas 

O Joca definiu os meus desenhos como Pop-up Art.

É giro. Tem graça, sim senhor!

Mais um abraço aos Paletós!






«Gato Preto» 



Um grande Abraço aos paletós!






Cave, Nick Cave? Nã... 

Faltei ao concerto de Sonic Youth, em Junho, em Lisboa.
Não me perdoo.
Nunca na vida seria capaz de dar 30€ para ir ver Nick Cave.
Como também não gosto de vacas sagradas, não acho que ele mereça.







terça-feira, dezembro 02, 2003

Um novo link 

A Rita entrou há pouco tempo nestas lides da bloguice.
Mas já deu provas de que tem pernas para andar. Eu vi. Ela tem duas. Como nem toda a gente. Há sempre os pernetas, os coxos, os paralíticos, etc.
Bem vinda, Rita-duas-pernas-que-diz-qua-duas-vezes.

P.S.: Na barra lateral, é Quá Quá






Mais vale tarde... 

É com surpresa que reparo que a Andreia, finalmente, se apercebeu que os comentários no blog só trazem chatices.
A experiência dos outros, levou-me a não os abrir no meu.
Mas sempre me vou divertindo a deixar uns presentes nos blogs dos outros, eheh! Muita incongruência...






Inteligência rima com ingenuidade (?) 

À dúvida do Miguel, exposta na sexta-feira, dia 28 de Novembro, eu respondo que é uma ingenuidade pensar-se que, por nos tornarmos mais inteligentes, nos tornamos também menos ingénuos.






Ai Ai! 

A história repete-se. Mais uma vez, o blogger não tem publicado as minhas mensagens no tempo determinado.
Tenham paciência.
E já agora, aproveito para avisar que estão a chegar as datas de entregas de trabalhos, pelo que, vou deixar de ser tão regular.

Abraços
-s-






segunda-feira, dezembro 01, 2003

Sem título 

Não são ratos
São esquilos
São diferentes sim
Uns são verdes
Outros azuis
Só as bolas são pretas
E o fundo das balas
E do preto sai o vermelho
Escorre o sangue
Às cores
Pois são muitos os que morrem
E cada um de sua terra
Foram morrer longe
Ou morrer perto
De quem lhes quis mal
Depois de mortos
Comam-nos as aves
Ou a terra
Já não servem
Se é que alguma vez serviram
Somos funcinários
De uma humanidade
Que concorre para a aniquilação
Afinal
O Amanhã
Somos nós que o fazemos?
E não sabemos o que queremos

27/11/03 - 01:11






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