sexta-feira, outubro 31, 2003
Fama e proveito
Reparei que a borboleta me apelidou carinhosamente de Anti-praxe, na sua lista de blogues.
Fazendo jus ao título, que muito me agrada, aqui ficam umas breves linhas sobre o assunto.
É um acto de sado-masoquismo. Senão, vejamos. Só é praxado quem quer. Quem não quiser, não mete lá os pés, ou então, declara-se anti-praxe. Mas, de um modo geral, os caloiros submetem-se a esse sacrifício. Por duas razões principais: porque lhes dizem que só assim se enturmam ou porque querem fazer o mesmo aos caloiros que vierem a seguir. Por utro lado, os veteranos têm prazer na praxe por quererem ver os novatos sofrerem o que eles sofreram.
Tenho dito.
Fazendo jus ao título, que muito me agrada, aqui ficam umas breves linhas sobre o assunto.
É um acto de sado-masoquismo. Senão, vejamos. Só é praxado quem quer. Quem não quiser, não mete lá os pés, ou então, declara-se anti-praxe. Mas, de um modo geral, os caloiros submetem-se a esse sacrifício. Por duas razões principais: porque lhes dizem que só assim se enturmam ou porque querem fazer o mesmo aos caloiros que vierem a seguir. Por utro lado, os veteranos têm prazer na praxe por quererem ver os novatos sofrerem o que eles sofreram.
Tenho dito.
(Uma pausa na história)
Numa discussão sobre arquitectura (coisa não rara na minha faculdade!), falou-se em Taveira. E como se falou de Taveira (não muito), passou-se brevemente pelo Estádio do Sporting. Um colega meu dizia que a atitude de se comparar o Estádio Alvalade XXI a uma casa de banho de forma prejurativa é, de certo modo, ridícula, pois significa que, eventualmente, as pessoas acham as casas de banho de suas casa muito feias e consideram que os materiais utilizados no interior não ficam bem no exterior.
Concluímos que, efectivamente, as casas de banho das nossas casas são feias, de mau gosto. São o verdadeiro santuário do «kitsch». Pensem naqueles azulejos com patinhos e lagos, ervinhas e afins, etc. e tal. Se não os acham pirosos, então, cuidem-se, pois já devem estar totalmente formatados pela cultura de massas e devem ter perdido o vosso espírito crítico.
Concluímos que, efectivamente, as casas de banho das nossas casas são feias, de mau gosto. São o verdadeiro santuário do «kitsch». Pensem naqueles azulejos com patinhos e lagos, ervinhas e afins, etc. e tal. Se não os acham pirosos, então, cuidem-se, pois já devem estar totalmente formatados pela cultura de massas e devem ter perdido o vosso espírito crítico.
A história continua...
Por isso, passou o copo de água, bebeu o café e levantou-se da sua cadeira de café para seguir aquela mulher cuja voz tanto o perturbara.
Mas que perturbação! Nem lá, nem cá, nem mal, nem bem... Aquela mulher cujos pacotes eram gigantes foi perseguida. Ah, pois foi, até ao café Bourgois na baixa onde encontrou o Sr. Polícia que...
(Conyinua amanhã...)
Mas que perturbação! Nem lá, nem cá, nem mal, nem bem... Aquela mulher cujos pacotes eram gigantes foi perseguida. Ah, pois foi, até ao café Bourgois na baixa onde encontrou o Sr. Polícia que...
(Conyinua amanhã...)
quinta-feira, outubro 30, 2003
Jóias da Coroa
Recebi, há dias, no meu e-mail, um convite do Ourives-da-Coroa para visitar o seu blog.
Dêem lá um saltinho. É um bom blog. Vale a pena.
Dêem lá um saltinho. É um bom blog. Vale a pena.
Umas horas entre amigos e... puff!
Na passada terça-feira, enquanto preenchiamos umas horas de furo da aula de desenho, em volta das mesas do bar, a turma resolveu começar uma história em cadeia.
Eis o resultado:
Era uma vez, uma menina macaense que sonhava em ser freira. Um dia, ela resolveu vir para Portugal prestar os votos de castidade.
No entanto, os votos de castidade ficaram pela promessa, porque juntou-se a Inês e a Isa, o temível Grupo II que destruia tudo à sua passagem com o seu poderoso ataque de...
Asma. E depois conquistou...
O coração do passarinho embriegado que largou o ninho mal se sentiu angustiado. Nada mais havia a fazer senão voar até à próxima estação -- A Primavera -- cheia de encantos juvenis. A coloração do sol apenas atestava uma alegria última que tudo faria esquecer.
(Amanhã há mais)
Eis o resultado:
Era uma vez, uma menina macaense que sonhava em ser freira. Um dia, ela resolveu vir para Portugal prestar os votos de castidade.
No entanto, os votos de castidade ficaram pela promessa, porque juntou-se a Inês e a Isa, o temível Grupo II que destruia tudo à sua passagem com o seu poderoso ataque de...
Asma. E depois conquistou...
O coração do passarinho embriegado que largou o ninho mal se sentiu angustiado. Nada mais havia a fazer senão voar até à próxima estação -- A Primavera -- cheia de encantos juvenis. A coloração do sol apenas atestava uma alegria última que tudo faria esquecer.
(Amanhã há mais)
segunda-feira, outubro 27, 2003
Dia do Evangelico
Nao me parece que haja muito a dizer acerca deste dia, a nao ser que, as Chicks On Speed sao tudo o que interessa e nao tavam la, portanto...
O melhor a dizer e mesmo que ja nao e Dia, mas sim Minipreco.
Ou entao: Afinal, qual e o objectivo de tudo aquilo?
saudacoes fraternais (a todos os que se considerem meus irmaos, claro!)
-s-
O melhor a dizer e mesmo que ja nao e Dia, mas sim Minipreco.
Ou entao: Afinal, qual e o objectivo de tudo aquilo?
saudacoes fraternais (a todos os que se considerem meus irmaos, claro!)
-s-
Requiem
Tenho passado os últimos dias a chorar a morte de Elliott Smith. Ainda não tive coragem para ouvir o disco novamente («Figure 8»). Tenho receio de me lavar em lágrimas.
«O músico terá cometido suicídio a 21 de Outubro de 2003.»
«O músico terá cometido suicídio a 21 de Outubro de 2003.»
quarta-feira, outubro 22, 2003
Por motivo de estudos este blog tem estado um pouco silencioso. A situação manter-se-á assim provavelmente ate as ferias do Natal. Vão-me visitando. Prometo novidades pelo menos uma vez por semana.
-s-
-s-
BD Amadora 2003
A quem possa interessar, desde dia 17 de Outubro e até 2 de Novembro, na Amadora, decorre o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
Para aqueles que ainda pensam que Banda Desenhada é coisa de putos, vão lá e depois venham me cá contar coisas...
A exposição principal é na Escola Internacional. O resto está espalhado por diversos espaços da cidade.
Para aqueles que ainda pensam que Banda Desenhada é coisa de putos, vão lá e depois venham me cá contar coisas...
A exposição principal é na Escola Internacional. O resto está espalhado por diversos espaços da cidade.
terça-feira, outubro 21, 2003
É curioso que A Voz e McGuffin venham falar de hip-hop numa altura em que me apetecia fazer o mesmo.
No domingo à noite, no carro, a minha mana mais nova decidiu ligar o rádio e sintonizar a rádio cidade, onde, para meu desgosto, passam as modas da sua preferência. Apercebi-me com mais clareza de que, para além da misoginia, outra das características do hip-hop, nas vozes femininas é a ninfomania.
Se atentarmos para os costumes da comunidade africana em Portugal, verificamos que, se é certo que o homem tem sempre tendência para se considerar «o sexo forte», por seu lado, a mulher, tem a tendência para se considerar «ser irresistível e objecto de incontrolável desejo sexual».
Para além do sexismo pseudo-africano suburbano (sim, porque, caso não saibam, os MCs. os DJs e os restantes meninos e meninas bonitas do hip-hop não fazem a minima ideia do que é África), o hip-hop caracteriza-se por um racismo tolerante. Traduzindo: os pretos deixam os brancos cantarem com eles, mas não consideram hip-hop bandas lendárias como os Beastie Boys, pura e simplesmente porque eram brancos. Desculpam-se com o argumento de que eles apenas misturaram o rock com o rap e mai-nada. No entanto, parece-me que o restante hip-hop não vai muito além disso - umas rapalhadas misturadas com uns riffs de R&B (que quer dizer Rabos & Bundas). Alguém consegue perceber a diferença?
No domingo à noite, no carro, a minha mana mais nova decidiu ligar o rádio e sintonizar a rádio cidade, onde, para meu desgosto, passam as modas da sua preferência. Apercebi-me com mais clareza de que, para além da misoginia, outra das características do hip-hop, nas vozes femininas é a ninfomania.
Se atentarmos para os costumes da comunidade africana em Portugal, verificamos que, se é certo que o homem tem sempre tendência para se considerar «o sexo forte», por seu lado, a mulher, tem a tendência para se considerar «ser irresistível e objecto de incontrolável desejo sexual».
Para além do sexismo pseudo-africano suburbano (sim, porque, caso não saibam, os MCs. os DJs e os restantes meninos e meninas bonitas do hip-hop não fazem a minima ideia do que é África), o hip-hop caracteriza-se por um racismo tolerante. Traduzindo: os pretos deixam os brancos cantarem com eles, mas não consideram hip-hop bandas lendárias como os Beastie Boys, pura e simplesmente porque eram brancos. Desculpam-se com o argumento de que eles apenas misturaram o rock com o rap e mai-nada. No entanto, parece-me que o restante hip-hop não vai muito além disso - umas rapalhadas misturadas com uns riffs de R&B (que quer dizer Rabos & Bundas). Alguém consegue perceber a diferença?
sitemeter trás más notícias
Segundo o serviço Sitemeter, o meu blog não é visto por ninguém.
Será que vale a pena continuar a perder o meu tempo com isto?
Enfim...
Será que vale a pena continuar a perder o meu tempo com isto?
Enfim...
sexta-feira, outubro 10, 2003
2 CDs e 2 BDs
Sugestões para quem não tem que fazer ao dinheiro (que não é o meu caso).
CDs:
Whirlwind Heat - «Do Rabbits Wonder»
Produzido por Jack White (este sim um bom produtor ;D ), é o primeiro álbum da banda (pelo menos, que se conheça), apesar de terem lançado já vários singles.
Steve Reich e Beryl Korot - «Three Tales (Hindenburg, Bikini, Dolly)»
Música de Reich, vídeo de Korot.
Nas secções de música clássica, mais especificamente, nas prateleiras de música contemporânea.
BDs:
«Sleepwalk» de Adrian Tamine
Comics alternativos. O melhor da BD americana. Apenas disponível entre nós na versão original, em inglês.
«O Capuchinho Vermelho - Na Versão Que As Crianças Gostam», de Richard Câmara.
Está tudo dito.
CDs:
Whirlwind Heat - «Do Rabbits Wonder»
Produzido por Jack White (este sim um bom produtor ;D ), é o primeiro álbum da banda (pelo menos, que se conheça), apesar de terem lançado já vários singles.
Steve Reich e Beryl Korot - «Three Tales (Hindenburg, Bikini, Dolly)»
Música de Reich, vídeo de Korot.
Nas secções de música clássica, mais especificamente, nas prateleiras de música contemporânea.
BDs:
«Sleepwalk» de Adrian Tamine
Comics alternativos. O melhor da BD americana. Apenas disponível entre nós na versão original, em inglês.
«O Capuchinho Vermelho - Na Versão Que As Crianças Gostam», de Richard Câmara.
Está tudo dito.
Realejo
Na passada quinta-feira, fui assistir a uma exibição ao vivo do grupo «Realejo», no auditório da RDP. Para quem não conhece, os «Realejo» são uma banda de música de cariz tradicional portuguesa com uns toques de modernidade. Não há nada igual, garanto-vos.
Demarcam-se por utilizarem uma sanfona, um instrumento do século XVI, que consiste numa espécie de violino mecânico. Tem um som muito próprio, um pouco rude, mas muito interessante. Foi esquecido durante séculos, após a sua popularização e vem sendo reabilitado nos últimos anos, por curiosos e entusiastas da música, como Fernando Meireles, construtor e executante da sanfona que integra a banda.
Quando forem a Coimbra, dêm um salto ao seu atelier, na repartição académica. Também constrói bandolins, cavaquinhos e outros instrumentos tradicionais.
Outra coisa curiosa era a constituição da «bateria», com dois adufes, uma caixa soprano, um bombo electronico, uma crash de pequenas dimensoes, e pratos de choque.
Destaca-se também o solo de concertina que foi de trocar os olhos, tal era a rapidez com q foi executado.
Viva a música tradicional!
Demarcam-se por utilizarem uma sanfona, um instrumento do século XVI, que consiste numa espécie de violino mecânico. Tem um som muito próprio, um pouco rude, mas muito interessante. Foi esquecido durante séculos, após a sua popularização e vem sendo reabilitado nos últimos anos, por curiosos e entusiastas da música, como Fernando Meireles, construtor e executante da sanfona que integra a banda.
Quando forem a Coimbra, dêm um salto ao seu atelier, na repartição académica. Também constrói bandolins, cavaquinhos e outros instrumentos tradicionais.
Outra coisa curiosa era a constituição da «bateria», com dois adufes, uma caixa soprano, um bombo electronico, uma crash de pequenas dimensoes, e pratos de choque.
Destaca-se também o solo de concertina que foi de trocar os olhos, tal era a rapidez com q foi executado.
Viva a música tradicional!
terça-feira, outubro 07, 2003
A Hora de Ir Para o Lar
Duas sugestões (pouco aconselháveis) de estrofes para o Sami acrescentar à sua canção «A Hora de Ir Para O Lar»:
a estrofe herética:
«Jesus veio para te salvar.
Vai e dá a nova a quem calhar.
Quando chegar a hora de ir para o lar,
quem calhar poderá lá entrar.»
e a estrofe pré-milenista:
«Jesus felizmente já voltou
Vai e dá a nova a quem ficou
Quando chegar a hora de ir para o lar
Quem ficou poderá lá entrar»
a estrofe herética:
«Jesus veio para te salvar.
Vai e dá a nova a quem calhar.
Quando chegar a hora de ir para o lar,
quem calhar poderá lá entrar.»
e a estrofe pré-milenista:
«Jesus felizmente já voltou
Vai e dá a nova a quem ficou
Quando chegar a hora de ir para o lar
Quem ficou poderá lá entrar»
segunda-feira, outubro 06, 2003
Faculdade
O que mais me marcou nrimeiro dia de faculdade foi o reencontro com um velho amigo: o autocarro.
domingo, outubro 05, 2003
Decisão difícil
Se, num muito hipotético episódio da minha vida, tivesse que escolher entre um disco de Velvet Underground e outro dos Pavement, não sei se não me decidiria pelo de Pavement.
sábado, outubro 04, 2003
You're Cat Power Free
Se estão com vontade de adquirir um disco e não sabem bem o que escolher, experimentem «You're Free», último álbum da Cat Power.
Sami e Raquel Úria
O Samuel Isaque de Jesus Úria e a Raquel Hüttel Heleno celebram hoje o seu casamento religioso.
Muitos parabéns e desejos de felicidades!
Muitos parabéns e desejos de felicidades!
Islamismo
Traduzi de um artigo da National Geographic de Outubro, edição em Inglês:
«(...) O Islão é uma religião sem igreja institucionalizada, sem Vaticano, sem sacerdócio formal; o seu princípio mobilizador é uma relação directa entre os crentes e Deus, um relacionamento pessoal que transcende raça, classe e género. (...)»
Pode ser que um dia digam o mesmo acerca do cristianismo.
«(...) O Islão é uma religião sem igreja institucionalizada, sem Vaticano, sem sacerdócio formal; o seu princípio mobilizador é uma relação directa entre os crentes e Deus, um relacionamento pessoal que transcende raça, classe e género. (...)»
Pode ser que um dia digam o mesmo acerca do cristianismo.
Sobre o roque-enrole
Li isto no in-line de um álbum ao vivo dos Velvet Underground - 1969. Velvet Underground Live. Volume 1. - e passo a traduzir (perdoem-me os puristas):
«(...) A diferença entre o cinema e o roque-enrole é que o roque-enrole não mente. Nunva promete um final feliz. (...)
(...) O roque-enrole sempre foi e continua a ser uma das poucas coisas honetas que ainda existem no mundo. (...)»
(Palavras de Elliott Murphy)
«(...) A diferença entre o cinema e o roque-enrole é que o roque-enrole não mente. Nunva promete um final feliz. (...)
(...) O roque-enrole sempre foi e continua a ser uma das poucas coisas honetas que ainda existem no mundo. (...)»
(Palavras de Elliott Murphy)
sexta-feira, outubro 03, 2003
Atenção ao satélite!
Quem tiver acesso ao canal de Satélite «Maná Sat 1» (ler à francesa), poderá assistir a duas curtas exibições ao vivo de Tiago Guillul e de Samuel Úria (ver post de 18 de Setembro), acompanhados por mim no Oboé. Estão inseridas no programa da responsabilidade do Núcleo, apresentado por Samuel Nunes. Não sei ainda o dia nem a hora, mas agradeço a quem souber que me faça chegar a informação, a fim de publicá-la.
As filmagens foram bastante interessasntes. Especialmente, enquanto assistiamos, pois as tatuagens de uma das operadoras de câmara eram simplesmente hipnotizantes. Ou talvez fossem os sítios... Foram momentos de entusiasmo.
Fica desde já aqui o apelo ao Samuel Nunes, que apresenta o programa, para que convide a dita operadora de câmara para falar e mostrar as suas tatuagens no programa. Podia assim fazer um programa sobre tatuagens, que, creio eu, seria bastante interessasnte, dado o contexto religioso. Já agora, sugiro que convide também o Almirante, da Igreja Baptista de Queluz, que já trabalhou como tatuador profissional e é, sem dúvida, o melhor especialista da matéria no meio Baptista.
As filmagens foram bastante interessasntes. Especialmente, enquanto assistiamos, pois as tatuagens de uma das operadoras de câmara eram simplesmente hipnotizantes. Ou talvez fossem os sítios... Foram momentos de entusiasmo.
Fica desde já aqui o apelo ao Samuel Nunes, que apresenta o programa, para que convide a dita operadora de câmara para falar e mostrar as suas tatuagens no programa. Podia assim fazer um programa sobre tatuagens, que, creio eu, seria bastante interessasnte, dado o contexto religioso. Já agora, sugiro que convide também o Almirante, da Igreja Baptista de Queluz, que já trabalhou como tatuador profissional e é, sem dúvida, o melhor especialista da matéria no meio Baptista.
Gerações...
Eu e A Voz pouco mais temos em comum, para além da Fé e da paixão pela música, mas a nossa convivência tem me ensinado algumas coisas. Por exemplo, tem me ajudado a re-descobrir que é possível a comunicação entre as nossas gerações e até saudável.
Mesquinhices deste nosso Portugal
É vergonhosa a cobertura que a comunicação social está a fazer ao assunto da entrada na faculdade da filha do minstro dos negócios estrangeiros. Parece que se esquecem que, no meio de tudo isto, a principal lesada é a miúda. Será que não percebem o sofrimento que lhge causam? Ou terão algum prazer sórdido nisso? Se se tratasse da filha de um qualquer embaixador, na mesma situação, talvez nem se viesse a saber.
Mas é bem sintomático da onda de pornografia que impera nas nossas televisões. Os próprios noticiários parecem viver dos pormenores mais íntimos das vidas das pessoas. Noutro dia, era uma reportagem acerca das «dificuldades» que Raquel Cruz e a filha têm passado desde que Carlos Cruz foi preso. Mas que raio de notícia é essa? Isso diz respeito a mais alguém do que a própria família? Que raio de serviço público é este?
O escândalo não é, a meu ver, a ilegalidade perpetrada, mas sim a movimentação em volta da mesma.
Mas é bem sintomático da onda de pornografia que impera nas nossas televisões. Os próprios noticiários parecem viver dos pormenores mais íntimos das vidas das pessoas. Noutro dia, era uma reportagem acerca das «dificuldades» que Raquel Cruz e a filha têm passado desde que Carlos Cruz foi preso. Mas que raio de notícia é essa? Isso diz respeito a mais alguém do que a própria família? Que raio de serviço público é este?
O escândalo não é, a meu ver, a ilegalidade perpetrada, mas sim a movimentação em volta da mesma.
o fórum
O fórum DJ é a Playstation que eu nunca tive.
