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sábado, janeiro 31, 2004

E para acabar a noite... 

A frase.

«Hey, girl! You have no faith in medicine!» - The White Stripes






O sol, quando nasce, é para todos. 

Acabo de verificar que o meu blog consta nos links do Palavra Profética (que nome pomposo...).

Para não ser desleal, já actualizei a lista de blogs. Saudações!

Entretanto, há dias descobri um novo link para o meu blog. Foi no espaço da equipa Haika Game. O lema destes rapazes é «equipa que bebe, não se mexe».

E porque nem só de persbíteros vive a blogosfera, aqui junto as duas referências, no mesmo post.






sexta-feira, janeiro 30, 2004

Teoria da certeza inabalável 

Alguém tem que explicar as coisas...



«A Treta», 29/01/04


«Now I have your disease in me!»






Jean-Pol e a noite que quase passou à chuva. 

Jean-Pol viveu ontem à noite uma situação algo complicada.
Jean-Pol aprecia a vida nocturna. Regressava de uma longa noitada em que se viu o fundo da garrafa tantas vezes quantas foram necssárias para lhe turvar a vista. É assim que ele gosta. Um Dandy, um mulherengo.
Regressava então a casa, alta madrugada e ao tentar abrir a porta, verificou que algo estranho se passava.
Os seus pais, gente de bem, para quem a noite não foi feita senão com o santo propósito de descansar, haviam barricado a entrada. Arrastaram a antiga cómoda estilo Luís XXII para a frente da porta de modo que Jean se viu obrigado a tocar a sineta. Assim, controlariam a hora a que chegaria o diabrete. Logo ali lhe pregaram tremendo responsório, com o intuito de dominar aquela alma do camafeu.
É que o casal não consegue o descanso desejado enquanto a sua criança não regressa ao ninho. É toda a noite uma aflição. Daí o engenhoso plano de o obrigarem a fazer soar a campainha no palacete. E já lhe prometeram que, na próxima ocasião soltam os cães!

Pobre Jean-Pol. Ainda bem que não me está reservada tal sorte...






terça-feira, janeiro 27, 2004

Tela 



Acrílico sobre tela, 2002-2003 (inacabado).

Estas legendas que faço para os quadros e desenhos até os fazem parecer mais importantes, não é?

Esta foi a primeira tela que pintei. E até hoje a única.

Foi feito com a utilização de uma técnica muito interssante que consiste em desenhar o objecto, a lápis ou carvão, à vista. De seguida, seleccionam-se dois ou três pormenores através de uma moldura quadrada ou rectangular (ou outra forma qualquer, conforme se queira) em papel. Escolhe-se um deles. Desenha-se esse pormenor à vista, maior.
A partir daqui, faz-se a tela ou o que quer que seja. É um processo criativo em que não existe uma ideia pré-definida; vai-se construíndo. É engraçado que se pode chegar quase à abstracção. Muitas vezes, pelo pormenor, já não se reconhece o objecto.

Aceitam-se sugestões para o título.






segunda-feira, janeiro 26, 2004

«Grrrr... Miau...» 


Silas, 25 de Janeiro de 2004, desenho electrónico com base em fotografia.

As personagens foram disfarçadas para não serem reconhecidas. Uh!

Sexy... Mmm...






domingo, janeiro 25, 2004

O meu pai 

O meu pai agora também lê o meu blog. Como vêm, consigo atraír a atenção de gente das mais variadas gerações.
De vez em quando, sou surpreendido com as suas observações. Não sei se o surpreendo mais a ele ou ele a mim, ou eu a mim com as coisas com que eu o surpreendo.

Provavelmente ficou horrorizado e preocupado com o desenho que fiz na quinta-feira passada. Hoje, reparou numa capa que fiz para um CD piratado de Ornatos Violeta e que publico mais a baixo e a sensação deve ter-se repetido.
Diz que tenho uma atracção pelo terror. Que o que faço é fruto disso.
Leituras que as pessoas fazem. Nada mais.

Sou um autêntico gótico. Uso um fio ao pescoço com um pentagrama invertido, visto-me de preto, tenho umas Doc Marten's roxas um póster dos A Perfect Circle por cima da cabeceira da minha cama e outro de Lacuna Coil na porta do meu guarda fatos. A minha namorada vai comigo ao concerto dos Him. Tenho uma óptima colecção de livros do Stephen King e do Luis Royo, nas edições originais e uns em português (em menor número). Já tentei convencer os meus pais a deixarem-me pintar o quarto de preto mas o meu irmão não me deixou. E os meus pais também não. Aos domingos de manhã trabalho numa loja de piercings na Amadora.



Junho 2003






sábado, janeiro 24, 2004

Por falar na minha barriga... 

Parece que há quem goste de me fazer festas nessa parte do meu corpo. Já me sinto útil.

Também há quem afirme que eu sou um bom artista.

Por enquanto, continuo a recusar à soberba.
«Vaidade de vaidades, diz o pregador;
vaidade de vaidades, tudo é vaidade»
Livro do Eclesiastes, cap. I, ver. 2.






Maduro... hum... 

A Inês diz que eu sou «um homem maduro, definitivamente». Não percebi se me está a chamar velho ou se é por ter barriga.

Falando nela... Procurem urgentemente o Timóteo! Eu não sei quem é, mas pelo que me avançaram, ela está perdidamente apaixonada por ele e ele, quando passa por ela, pisca o olho, sorri com ar sexy e diz «Oi!» como se tivesse tropeçado nela. Deve ser realmente um homem extraordinário. Mas um pouco lerdo, não?






quinta-feira, janeiro 22, 2004

O guitarrista que faltava 

Já há tempos disse aqui que ando a contagiar a minha banda com o vício do blog.

Desta vez, foi o nosso outro guitarrista. Não sei se será este o outro ou o outro outro e este um ou se são ambos dois ou um um e outro o outro revezando-se.

Sem mais delongas - Luís.






Em trânsito 

Para quem ainda não reparou, Lisboa está em_trânsito.

É uma actividade do Instituto Goethe Lissabon.

Dêm lá uma espreitadela. Tem actividades muito interessantes. Entre elas, a primeira, que se realizou na estação do metro da Baixa-Chiado. Uma performance de música electrónica e video que paralizou umas boas dezenas de pessoas naquele local (embora a ideia, aparentemente, não fosse essa) e que foi muito falada nos blogs.






Mundo das Trevas 



Porque é que me deu para fazer isto enquanto estudava para a frequência da História da Arte, na biblioteca da faculdade?

Para ver a imagem em tamanho real cliquem aqui: Entrar no Mundo das Trevas! Ahahahah!






quarta-feira, janeiro 21, 2004

Sempre o meu fabuloso sentido de oportunidade... 



Dedica-se este postal ao Lucas... porque ele gosta muito de atenção e eu gosto de a dar.






Defeitos 

É sempre bom reconhecer os nossos defeitos. O problema é quando não conseguimos perceber como livrar-nos deles. Quando por mais que tentemos eles voltam a pregar-nos partidas.

Porque é que sou tão inconveniente?






Vícios deixam sempre marcas. 

Como saber que um fumador está a tentar deixar de fumar substituíndo o tabaco por pastilhas elásticas?
Quando retira a última pastilha, esmaga o pacote e atira-o ao chão desinteressadamente.






Pierrot, Le Fou, Jean-Luc Godard 

É depois de ver filmes como este é que percebo que nem vale a pena dar-me ao trabalho de comentar filmes como o Matrix...






Nos vinte mais! 

Informo a comunidade blogosférica que habitualmente me lê e ouve a minha rádio que a radio ta parta ocupa, neste instante, a 15ª posição no ranking do cotonete!
Muito obrigado pela vossa contribuição e continuem a divulgar e a ouvir!

Informo também que enriqueci o leque de selecções com alguns nomes do jazz. Entretanto, alguns tiveram que ser removidos, porque já estavam a saturar a grelha de programação. O jazz é para ser administrado aos poucos, com moderação.


radio ta parta






terça-feira, janeiro 20, 2004

«Não sei como é que vai ser agora... sem ti...» 

No fundo, sou um sentimentalão.
Derreto-me com carinhos.
Há poucas coisas tão bonitas como ouvir a nossa turma da faculdade a dizer, com ar de cachorrinhos abandonados:
«Oh! Não te vás embora! Não vai ser a mesma coisa sem ti.»
E eu emocionado.






O ser antes do ter 

Antes de entrar na faculdade, enquanto me decidia a concorrer ou não a Arquitectura, era ssim:
«Então... tens tanto jeito para desenhar e vais para Arquitectura? Não desperdices isso.»
«Hum... Não te vejo em arquitectura. Via-te mais em Design...»
«Então, vais para Belas-Artes, não é?»
«Epá, tu vais seguir banda desenhada, não é?»


Agora é mais do género:
«Então... agora vais sair?»
«Mantém-te no mesmo!»
«Estás parvo?»
«Mas ainda és novo, podes fazer outras coisas depois.»


Não me apetece passar os melhores anos da minha vida a fazer algo que não me satisfaz.
Toda a vida tentei fazer alguma coisa na área da BD e da ilustração. Nunca tinha tempo. Pensava: «um dia vou ter tempo e então dedico-me a isso». Pensava que essa história da vocação não passava de uma fábula.
Se continuar a adiar, nunca vou ter tempo. Vou estar sempre ocupado com outra coisa qualquer.
Arquitectura é uma profissão de carreira, não se faz esporadicamente. E leva-se o trabalho para o lar, para o leito conjugal, para a retrete, para o campo, para a praia. Não quero isso.
Acho mais interessante trabalhar páginas, quadradinhos, objectos, comunicar, do que imaginar espaços.
Para rematar, tomo por base versos de Ary dos Santos.

Serei tudo o que quiserem.
Artista castrado, não!






«Andy Mouse» 

Enquanto o Andy Warhol não aparecer nas notas de Dollar, recuso-me a ir viver para os EUA.



(Andy Mouse, Keith Haring, 1986)






segunda-feira, janeiro 19, 2004

Fantagraphics 

Mais um link.
Mais desenhadores.
Mais referências.
Fantagraphics, a editora de Chris Ware, Daniel Clowes, Dave Cooper, Lewis Trondheim, entre outros.








Isaque e os falos 

Não. Não se trata de um relato psicadélico das Escrituras apócrifas.

Ora reparem neste jovem artitsa plástico que descobri há pouco tempo... Isaque Pinheiro.

Está aqui uma coisa interssante: SÃO ROSAS, SENHOR… SÃO ROSAS!, 210 x 200 cm, 2002.



Para ver mais trabalhos dele, entre outros, visitem a Galeria Exteril, o novo link deste blog.






domingo, janeiro 18, 2004

Jojobach 

O meu irmão mais velho tem um blog.
Na barra lateral é o Big Brother. Ele gosta dos EUA.

E mais não digo.






sexta-feira, janeiro 16, 2004

Jean-Paul, o sábio 

«Freud, no fundo, falava de si próprio.»






Não há nada como fugir à rotina 

Obrigado.






Jean-Paul, esse estranho animal que nunca havia visto o «Trainspotting» antes. 

É verdade. O Jean-Paul nunca tinha visto o «Trainspotting». O filme que marcou a geração da Voz, segundo a própria.
Estava farto de ser enxovalhado, quando, nas aulas de História do Cinema se falava dessa obra-prima do cinema dos anos 90.
Então, num momento proporcionado pelo feliz acaso das causas e efeitos, Jean-Paul teve aceso a essa película e não pode recusar a oportunidade.
Nessa noite, Jean-Paul preencheu uma das maiores falhas da sua vida e passou a ser mais feliz. Agora, sente-se uma pessoa normal, já é capaz de levantar a cabeça na rua, já consegue respirar o fresco ar da manhã, sem se sentir diminuído.
Jean-Paul já não tem medo da vida.






quinta-feira, janeiro 15, 2004

Deixa-se a explicação para os críticos. É divertido. Quanto menos se diz, mais se ouve. 

«Much has been written about 4'33" and about Cage's ideas behind it's silence. Two of those ideas: 1. Silence does not exist. One simply should listen and open one's ears. 2. Silence is a means to seperate tones and chords, in order to avoid melodic interpretations to chronology of sounds.»

Isto lê-se aqui --> (clica!)

É tão giro ver as baboseiras que se dizem acerca das obras de um artista. Geralmente, a crítica especula mais do que o autor alguma vez imaginou, ou seria capaz de especular.
O público tem um talento para teorizar acerca de coisas que ao autor nunca passaram pela cabeça.
Até eu, que nem sei se sou artista ou se sou um parvo, já ouvi e li coisas do outro mundo acerca das minhas criações.
Lê-se cada coisa nos compêndios de História da Arte e da Música e nas publicações...
Enfim.

Haja público e haverá reinvenção. Amén






terça-feira, janeiro 13, 2004

The Forty-Fives 

Descobri ontem estes rapazes, experientes nestas andanças da música, pelos vistos, porém, com uma banda recém-formada. Bom material, garanto-vos. Quase se poderia dizer que são a alma-gémea anglo-saxónica do Comboio Fantasma.
O link segue já:
The Forty-Fives






rádio ta parta saunde sístém 

É verdade, entrei no mundo da rádio.



Oiçam, critiquem, e divulguem, por favor.
Se andarem pelo cotonete.iol.pt e quisrem procurar a rádio, o nome é: radio ta parta

Ainda está em consrtução, mas já há uma grande diversidade de selecções musicais, para todos os gostos. Menos música comercialona.






sábado, janeiro 10, 2004

Os Animais Evangélicos 

É este o nome de uma das mais recentes revistas electrónicas lançadas. Aliás, foi lançada ontem mesmo.
Um bom prato para quem se acha detentor da verdade, quer esta inclua Deus, quer não. Embora incorram no erro de pensar eles mesmo deterem a verdade. É sempre um risco que se corre quando se quer tornar pública uma opinião.
Sai às sextas, aqui.






Sophia, a burguesa.  

Não acredito em pessoas que defendem os pobres não o sendo. Falta-lhes autoridade. Só a experiência proporciona uma visão acertada das reais necessidades de quem o é.
Na longa lista de personalidades que auxiliaram os pobrezinhos, encontramos Sophia de Mello Breyner Andressen, cuja poesia me enjoa. Defender a liberdade de expressão e acusar a opressão por meio da cultura clássica é um devaneio burguês a que apenas uma favorecida filha de pais desafogados se podia dar. É tudo tão lírico que se torna redundante.
Por oposição, encontro inspiração em Miguel Torga. Um homem que nasceu na aldeia, viveu da terra durante tempo suficiente, sentiu os montes na pele e fez uso do seu sucesso para auxiliar os que não podiam auxiliar-se a si mesmos.
Um acabou na prisão, o outro não. Um padeceu necessidades, o outro não.






quarta-feira, janeiro 07, 2004

Novos Links 

Nos últimos dias adicionei um conjunto de novos links ao blog.
Podem passar algum tempo a navegar por aí.

Superbad. Provavelmente, o site mais labiríntico e psicadélico de toda a web.
Chi BD, gatos e todas essas coisas boas numa invulgar caldeirada.
James Kotchalka Superstar. Já o conhecia das BDs, mas na música não fica nada a trás. Experimental, tecnicamente desinteressado, sem preconceitos estilísticos. Dêm uma olhada aos seu trabalho gráfico e também aos outros artistas representados pela indyworld. Estão lá os links.
Nails. Pequenas animações electrónicas.
Le Dernier Cri. Mais Comix alternativos.
A Deusa do Lar Não, não é uma influência. Mas também faz desenhos electrónicos. Ando a descobrir.






Às vezes, dizemos as coisas por brincadeira... 

Eu não sou fashion.
Eu não giro.
Eu não sei o que quero.
Eu poderia ter sido abortado... como, de resto, qualquer um de nós.

Lembrei-me disto quase por acidente.
O reverso do que disse há dias para apresentar uma camarada de bloguices, aplica-se a mim.
Irónico, não?






terça-feira, janeiro 06, 2004

Ai não? 

A Voz escreveu, acerca das congregações cristãs:
«Não condenamos ninguém à obscuridade por se afastar da perspectiva única porque nós fomos os primeiros a fazê-lo.»

A minha curta experiência de vida tem-me mostrado o contrário. O grande problema dos evangélicos é que, na sua maioria, se consideram realmente ortodoxos. E para piorar a situação, dentro das compartimentadas denominações em que se dividem, reclamam para a sua a ortodoxia. É com tremenda rapidez que criticam posições divergentes e condenam comportamentos (julgados) desviantes.
Têm uma grande dificuldade em perceber onde acaba a verdade e começa a especulação e a interpretação. Aliás, em boa verdade, ninguém é capaz de o fazer. É preciso é compreender as pessoas e reconhecer as nossas falhas. Em tudo. Mesmo nas nossas adoradas doutrinas. Caso contrário, corremos o risco de caír em intransigências que em nada enriquecem a nossa convivência fraternal.
A título de exemplo, vejamos o meu último desenho. Quantas não seriam as vozes, dentro de igrejas evangélicas, ou mesmo fora delas, que não reputariam este meu desenho como obra maldita?
Aliás, os evangélicos lembram-me, frequentemente, aquelas pessoas que, tendo casado à revelia dos pais, mais tarde impedem os seus próprios filhos de o fazerem.
Estou em crer que terei mal-interpretado alguma coisa do que disse a Voz. Mas se for esse o caso, espero ter, em breve, oportunidade de esclarecer isto.






segunda-feira, janeiro 05, 2004

«O Ataque dos Meta-Seres II» ou «Cruel» 



Silas Ferreira,
Composição electrónica, 5 de Dezembro de 2004






Lições 10 

Quando os reaccionários se convencem de que são vanguardistas, temos o caldo entornado.
Quando os vanguardistas se orgulham de o serem, tornam-se reaccionários.






Milagre é alguém perceber isto. 

A minha posição em relação aos milagres é oposta à da Voz(ver post de 5/12) e do BlogSobreKleist(ver post de 1/12 às 22:30).
Acredito mesmo que um milagre é um evento explicável e que não contraria as leis físicas. Acredito é que alguns desses milagres ainda (sublinhe-se ainda) não são claramente explicáveis.
Acredito, por exemplo, que todas as pragas do Egipto, que estão devidamente registadas na História da Humanidade, se devem a causas puramente físicas. Aliás, há quem já se tenha dedicado a esa tarefa, com algum sucesso. Existe, também, uma grande falta de elementos que permitam estudá-las.
Penso que qualquer académico da área vos dirá que quase todos os milagres descritos na Bíblia são possíveis, pelo menos em termos teóricos. Basta que se criem as condições necessárias.
Os restantes milagres que eventualmente dividam quem se dedique a discuti-los e que careçam de uma explicação lógica apenas nos escapam porque, não esqueçamos, a a Humanidade não detém todo o conhecimento. Nunca o deterá. E muitos dos nossos pressupostos estão errados, como se veio a descobrir que estava errado a Terra ser redonda.
Daí que, o emprego do termo «milagre» para qualquer catástrofe natural não me choque. É tudo uma questão de preconceitos e conceitos em crise

Talvez eu tenha percebido alguma coisa mal.
Talvez vocês não tenham percebido nada disto.
Talvez eu me esteja apreocupar demais com o assunto.
Talvez eles se preocupem demais com o assunto.
Ou posso muito bem estar enganado.






domingo, janeiro 04, 2004

Sobre Dostoievsky 

«A afirmação da liberdade individual contra instituições e normas existentes é precisamente o tema chave deste romance, ainda que sobressaia a compaixão pela condição dos humilhados, outra recorrência na obra do autor.»

Li, de autor que desconheço.

Pareceu-me familiar






Novo Link 

Ela é fashion.
Ela é gira.
Ela sabe o que quer.
Ela poderia ter sido abortada... como, de resto, qualquer um de nós.
Ela é a Sexy Girl XXX
Hot. Very Hot.






És és! 

É fatal.

Por muitas voltas que demos, acabam sempre por nos enfiar numa qualquer gaveta ideológico-política.
A mim calha-me sempre a da extrema esquerda ou a do anarquismo. Por vezes alternadas com a do conservadorismo social-democrata.
Estou sempre a ser surpreendido.
Aliás, qualquer posição que se tome em relação a um determinado assunto, é logo relacionada com tendências poíticas.

É como o futebol. Se não tens clube, não és gajo.






Fim de tarde bem empreendido 

Vou à FNAC como quem não quer a coisa, depois de umas voltas e uma boa conversa, acabo por adquirir dois álbuns de peso:
Led Zeppelin III - (os próprios)
Goo - (Sonic Youth)
Resultado: UAU!






sexta-feira, janeiro 02, 2004

Woody Allen 

Há uns dias, revi «Celebrity», de Woody Allen.
O que mais admiro nos filmes deste senhor são os diálogos. São geniais.
É fantástico como ele consegue gerir várias conversas ao mesmo tempo e fazer sentido de todo aquele caos.






A felicidade faz-se de quê? 

Somos pressionados para seguirmos uma vida programada. Uma sucessão de eventos, uns atrás dos outros.
Crescemos, vamos estudando, tiramos um curso superior, trbalhamos, reproduzimo-nos, entretemo-nos com o amor, com as religiões, com a política, etc.
Passamos o dia atarefados. Não há tempo para pensar. Devemos ser acéfalos.

Eu não quero ser assim.
Há momentos em que a razão nos pode levar a tomar decisões aparentemente irracionais.

O que conta mais? Quem somos, ou o que temos? O que conta para ti? Quando tudo à tua volta te diz que vales pelo que tens, o que é que fazes?

Há vários caminhos nesta vida. Todos exigem sacrifícios. Pergunta a ti mesmo: quando tiveres feito todos esses sacrifícios, o que é que sobrou de ti?






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