terça-feira, março 30, 2004
Bateria, precisa-se.
Se houver pela blogosfera uma alma caridosa que tenha uma bateria para oferecer, saiba desde já que eu teria muito gosto em aceitá-la.
E agora, o emailzinho para: rais_ta_parta@oninet.pt.
Muito agradecido.
The Mooney Suzuki
É sempre bom começar o dia com uma terapêutica selecção musical.
Há por aí muito quem pense que o importante numa banda é a sua popularidade.
Digam o que disserem, a mim, importa-me se o som me cativa ao primeiro acorde. E pronto.
Há dias o Pires deu-me a conhecer The Mooney Suzuki.
Não são a banda mais popular do mundo. Nem mesmo a que mais factura. E depois?
No fim de contas, gosta-se ou não se gosta. E o que passa daí «é de procedência maligna».
Há por aí muito quem pense que o importante numa banda é a sua popularidade.
Digam o que disserem, a mim, importa-me se o som me cativa ao primeiro acorde. E pronto.
Há dias o Pires deu-me a conhecer The Mooney Suzuki.
Não são a banda mais popular do mundo. Nem mesmo a que mais factura. E depois?
No fim de contas, gosta-se ou não se gosta. E o que passa daí «é de procedência maligna».
sábado, março 27, 2004
A Câmara Escura
(foto de I. Cavaleiro)
Isto é uma prova de exposição (de uma fotografia a preto e branco).
Ontem, enquanto remexia num gasto volume d'Os Maias, encontrei duas. Não consegui conter o sentimento nostálgico das horas apaixonadamente passadas no atelier de fotografia da escola secundária. Apenas tive acesso ao atelier durante um ano. Mas foi talvez a melhor descoberta do secundário.
A câmara escura, um pequeno cubículo onde apenas a força de vontade conseguia acomodar quatro ou cinco pessoas, era o refúgio das horas vagas. O cheiro dos químicos, as lâmpadas vermelhas, o prazer mágico de ver aparecer lentamente no papel as manchas negras... É um trabalho que exige paciência e concentração. Mas as recompensas não se fazem rogadas.
Quando se ganha assim uma paixão pela fotografia, é difícil esquecer.
Blogs de Série B.
Desenganem-se aqueles que julgam que estou a pensar acrescentar outros links na rúbrica "série B".
O blog do Profeta Dizimista é único. Inigualável.
O blog do Profeta Dizimista é único. Inigualável.
quinta-feira, março 25, 2004
Um Blog de Série B.
Não há dúvidas.
O Profeta Dizimista é um blog de série B! É tão mau que é bom. Verdadeiro trash bloguístico!
Vai para os links.
O Profeta Dizimista é um blog de série B! É tão mau que é bom. Verdadeiro trash bloguístico!
Vai para os links.
A Quem Possa Interessar...
Amanhã, Jorge Palma dá um concerto com Jim Dungo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa, lá para os lados da Caparica.
Mais informações na Associação de Estudantes da FCT.
Mais informações na Associação de Estudantes da FCT.
Pasta Dentífrca
Hoje cheguei a casa e deparei-me com uma agradável surpresa nostálgica: uma bisnaga de pasta dentífrica Couto.
Pelos vistos ainda se fazem. Tal e qual como na minha imaginação. Nas minhas recordações de um velho mapa, gasto, usado, que decerto percorreu milhares de quilómetros do nosso Portugal, nos contextos mais diversos.
Obviamente, experimentei-a de imediato. E é boa!
Pelos vistos ainda se fazem. Tal e qual como na minha imaginação. Nas minhas recordações de um velho mapa, gasto, usado, que decerto percorreu milhares de quilómetros do nosso Portugal, nos contextos mais diversos.
Obviamente, experimentei-a de imediato. E é boa!
Mais vale tarde que nunca.
Sim, eu dei conta logo no dia em que ele regressou «timidamente», pé ante pé, para não acordar os mortos.
Mas só lhe dou agora as Boas-Vindas. E depois?
«O tempo nunca existiu.
O tempo é nossa invenção.»
(Jorge Palma - Eternamente Tu)
Mas só lhe dou agora as Boas-Vindas. E depois?
«O tempo nunca existiu.
O tempo é nossa invenção.»
(Jorge Palma - Eternamente Tu)
Se eu fosse mais descarado e ingénuo...
...Escrevia assim um post:
«Quem me oferece um bilhete para o concerto do David Byrne?»
«Quem me oferece um bilhete para o concerto do David Byrne?»
Curtas de Animação Francesa
"Mais de 40 pequenas grandes obras que reflectem o que há de mais original e criativo no cinema de animação francês e confirmam a riqueza e consistência das opções técnicas, estéticas e poéticas dos seus autores e produtores."
No King de 29 de Março a 4 de Abril.
Obrigado pela dica, Mário.
MS: -- Bora lá?
RTP:-- Butes!
No King de 29 de Março a 4 de Abril.
Obrigado pela dica, Mário.
MS: -- Bora lá?
RTP:-- Butes!
terça-feira, março 23, 2004
«Mas Porque É Que É Assim, Mamã?»
ou «Deus, Pátria, Família, Não Necessariamente Por Esta Ordem»
Lições 12
Não há lição como a dor e o sofrimento.
Mas nem sempre temos que passar por isso. Há doces lições.
Mas nem sempre temos que passar por isso. Há doces lições.
Refrescos!
Não posso deixar escapar a efeméride.
O Mário Seco regressou aos blogues. Benvindo de novo. E é que o blog dele começa logo bem - pelo cabeçalho!
Mas há mais! Há dois recentes blogues a anotar. O Trovisco e o Djizas.
Seus malandros! Admitam lá que eu sou a vossa principal referência (em termos bloguísticos, claro)!
Grandes coisas se esperam de vós, meus caros.
O Mário Seco regressou aos blogues. Benvindo de novo. E é que o blog dele começa logo bem - pelo cabeçalho!
Mas há mais! Há dois recentes blogues a anotar. O Trovisco e o Djizas.
Seus malandros! Admitam lá que eu sou a vossa principal referência (em termos bloguísticos, claro)!
Grandes coisas se esperam de vós, meus caros.
sábado, março 20, 2004
Já não se fazem estrelas assim.
sexta-feira, março 19, 2004
Sem Título
Ilustração digital, 19/03/04
Pastilhas elásticas e namorados enlevados no templo
O Tiago diz nos Animais que abomina pastilhas elásticas e namorados embevecidos nos bancos da casa de oração.
Cá no meu canto, embora concorde que os momentos de louvor não são os mais propícios a esse género de situações, não possuo um cuidado especial com a Casa de Oração. Há muito que perdi a visão sacramentalista do templo. Sou capaz de me preocupar mais facilmente com os ditos santuários naturais - onde se procura preservar a vida de espécies em vias de extinção. O cuidado com a Natureza também devia ser incluído no louvor a Deus.
Namorados embevecidos e chicletes por baixo dos assentos fazem parte do crescimento da catraiada e da própria igreja. Bem como os ralhetes dos reaccionários.
Acho tudo isso tão cómico que não posso deixar de desprezar essas situações.
Bem-hajam todos eles. São esses os momentos que quebram a monótona solenidade das actividades religiosas e nos proporcionam alhuns sorrisos.
Cá no meu canto, embora concorde que os momentos de louvor não são os mais propícios a esse género de situações, não possuo um cuidado especial com a Casa de Oração. Há muito que perdi a visão sacramentalista do templo. Sou capaz de me preocupar mais facilmente com os ditos santuários naturais - onde se procura preservar a vida de espécies em vias de extinção. O cuidado com a Natureza também devia ser incluído no louvor a Deus.
Namorados embevecidos e chicletes por baixo dos assentos fazem parte do crescimento da catraiada e da própria igreja. Bem como os ralhetes dos reaccionários.
Acho tudo isso tão cómico que não posso deixar de desprezar essas situações.
Bem-hajam todos eles. São esses os momentos que quebram a monótona solenidade das actividades religiosas e nos proporcionam alhuns sorrisos.
Avé
Anteontem à noite a imagem da Senhora de Fátima passeou-se pelas ruas do meu bairro. As avendidas estavam enfeitadas com velinhas, no chão. Acompanhada pelos fiéis, os cães, as ratazanas e os infiéis que passavam, num cortejo de rezas e lamúrias.
Não estou habituado a estas coisas. Mas recordo-me das habituais procissões que passavam perto da Igreja Baptista de Santo Tirso, durante a minha infância.
É com a mesma curiosidade de outrora que procuro entender todo o aparato em volta daquela imagem. Mas o acontecimento neste insalubre bairro suburbano tem um quê de insólito. Quem passa aos Domingos de manhã nestas ruas preguiçosas e sujas não suspeita o que se pode encontrar numa quarta-feira de Quaresma.
Não estou habituado a estas coisas. Mas recordo-me das habituais procissões que passavam perto da Igreja Baptista de Santo Tirso, durante a minha infância.
É com a mesma curiosidade de outrora que procuro entender todo o aparato em volta daquela imagem. Mas o acontecimento neste insalubre bairro suburbano tem um quê de insólito. Quem passa aos Domingos de manhã nestas ruas preguiçosas e sujas não suspeita o que se pode encontrar numa quarta-feira de Quaresma.
Um post sobre política! Uau!
Não vi a entrevista a Durão Barroso, ontem à noite. Deixei de acreditar que se podem dizer coisas importantes nestas ocasiões. Ou melhor, deixei de dar importância ao que se diz nessas ocasiões.
Há dias alguém comentava o facto de a classe política ter perdido o seu prestigio. Segundo aquela opinião, é natural que seja uma classe desrespeitada, uma vez que há muito deixaram de receber salários que incutam responsabilidade. Efectivamente, um director de qualquer empresa bem posicionada em termos económicos ganha bem mais que qualquer membro do governo. Se dúvidas havia de que o poder económico é a premissa mais importante para alguém se tornar poderoso na nossa sociedade, ficam assim dissipadas. A informação já não é poder nenhum. O dinheiro até a informação compra.
Pena que o objectivo da classe política seja, visivelmente, o de chegar ao governo. O programa de governo parece um mero pretexto para angariar votos - se bem que essa tarefa está facilitada pela falta de alternativas políticas. Se virmos bem, o actual governo nem tinha grande programa político - e pelos vistos continua a não ter.
Parece que os deputados são eleitos para defender os interesses dos cidadãos que os elegeram, ao invés de se envolverem em corriqueiras querelas bairristas de partido. A ver quem derrota quem.
Por fim, um governo sem oposição consistente não necessita de grande defesa. Não há ataque que valha o esforço. Portanto, não admira que não haja muito a dizer.
Há dias alguém comentava o facto de a classe política ter perdido o seu prestigio. Segundo aquela opinião, é natural que seja uma classe desrespeitada, uma vez que há muito deixaram de receber salários que incutam responsabilidade. Efectivamente, um director de qualquer empresa bem posicionada em termos económicos ganha bem mais que qualquer membro do governo. Se dúvidas havia de que o poder económico é a premissa mais importante para alguém se tornar poderoso na nossa sociedade, ficam assim dissipadas. A informação já não é poder nenhum. O dinheiro até a informação compra.
Pena que o objectivo da classe política seja, visivelmente, o de chegar ao governo. O programa de governo parece um mero pretexto para angariar votos - se bem que essa tarefa está facilitada pela falta de alternativas políticas. Se virmos bem, o actual governo nem tinha grande programa político - e pelos vistos continua a não ter.
Parece que os deputados são eleitos para defender os interesses dos cidadãos que os elegeram, ao invés de se envolverem em corriqueiras querelas bairristas de partido. A ver quem derrota quem.
Por fim, um governo sem oposição consistente não necessita de grande defesa. Não há ataque que valha o esforço. Portanto, não admira que não haja muito a dizer.
terça-feira, março 16, 2004
Segurança? Democracia? Liberdade?
Passo a transcrever um parágrafo de um artigo sobre tecnologias de segurança publicado na National Geographic de Novembro de 2003 (frequentemente, tenho dificuldade em ler as revistas na altura em que as recebo):
«So only a handful of years after the end of the Cold War, which was largely a battle between intrusive regimes and open democratic ones, the democratic winners are now adopting their own brand of public intrusiveness for the sake of comfort and security.»
Levanto apenas uma questão: o que é que as chamadas nações democráticas abertas ganharam com tudo isso?
Mais tarde acrescento qualquer coisa acerca deste assunto
«So only a handful of years after the end of the Cold War, which was largely a battle between intrusive regimes and open democratic ones, the democratic winners are now adopting their own brand of public intrusiveness for the sake of comfort and security.»
Levanto apenas uma questão: o que é que as chamadas nações democráticas abertas ganharam com tudo isso?
Mais tarde acrescento qualquer coisa acerca deste assunto
segunda-feira, março 15, 2004
«A Paixão»
Silas, ilustração digital, 13/03/04
Tenho dito.
sábado, março 13, 2004
Franz Ferdinand
Ok, após várias semanas de ponderação, definitivamente, os escoceses Franz Ferdinand são a minha mais recente referência.
Para além do som de rock revivalista dos 70s, têm aquele jeito dançante das bandas New Wave de Manchester, como os Happy Mondays (ai tão bom...). Juntem a isto tudo uma voz com o sotaque britânico do John Cale.
Ainda vou fazer música assim.
É das melhores coisas que andam por aí a vibrar nas aparelhagens sonoras.
sexta-feira, março 12, 2004
Terrorismo
Pertenço a uma geração habituada a ver o horror na televisão. Explorado até à exaustão, quer real, quer ficcionado. De tal modo que quase me parece banal ver imagens de destruição e genocídio no ecrã, como as que passaram ontem, de Madrid. Lembrei-me imediatamente do 11 de Setembro (quem não se lembrou?) e de como, à altura, também tudo assumiu uma escala quase insignificante. Como se se tratasse de mais um filme. Dá-me a impressão que a televisão me dá uma noção irreal do mundo, ao invés de me manter informado. A morte de milhares de pessoas que eu não conheço, que nada me dizem, em imagens repetidas insistentemente apenas agrava a situação. Torna-se banal, mesmo.
Sinto-me mais horrorizado ao pensar nisto do que propriamente ao perceber que toda aquela gente morreu e foi ferida.
Não sei se me tornei efectivamente insensível ou se simplesmente me apercebi que todos estes acontecimentos têm muito menos impacto na minha vida do que fazem crer na televisão.
Sinto-me mais horrorizado ao pensar nisto do que propriamente ao perceber que toda aquela gente morreu e foi ferida.
Não sei se me tornei efectivamente insensível ou se simplesmente me apercebi que todos estes acontecimentos têm muito menos impacto na minha vida do que fazem crer na televisão.
Colete de forças
Lembro-me perfeitamente que, quando era miúdo, uma das coisas que me faziam mais impressão era um colete de forças. Era horrível. Tinha visões dos enfermeiros a porem uma coisa daquelas. Autênticos pesadelos. Poucas coisas me afligiam tanto.
E depois, aquelas salas brancas, acolchoadas, onde detinham as pessoas com distúrbios mentais... provocavam-me umas vertigens. Sentia como que umas dores de cabeça só de me imaginar na stuação.
Ainda hoje me aterrorizam essas visões. Sempre receei mais o que as outras pessoas me podiam fazer a mim do que os perigos naturais.
E depois, aquelas salas brancas, acolchoadas, onde detinham as pessoas com distúrbios mentais... provocavam-me umas vertigens. Sentia como que umas dores de cabeça só de me imaginar na stuação.
Ainda hoje me aterrorizam essas visões. Sempre receei mais o que as outras pessoas me podiam fazer a mim do que os perigos naturais.
quinta-feira, março 11, 2004
Leituras II
Hoje dediquei-me a ler dois artigos da National Geographic. E cheguei a uma conclusão interessante.
Tenho tendência para me interessar mais por artigos relacionados com povos e sociedade contemporânea. São aqueles que mais me ficam na memória e são aqueles que mais facilmente me despertam a curiosidade.
Geralmente, apercebo-me de duas coisas. Primeiro, que levamos uma vida bem simpática e desafogada neste nosso Portugal, em comparação com as dificulades que vivem outras nações por esse mundo fora. Segundo, que a humanidade parece empenhada, a cada momento, na sua autodestruição.
Tenho tendência para me interessar mais por artigos relacionados com povos e sociedade contemporânea. São aqueles que mais me ficam na memória e são aqueles que mais facilmente me despertam a curiosidade.
Geralmente, apercebo-me de duas coisas. Primeiro, que levamos uma vida bem simpática e desafogada neste nosso Portugal, em comparação com as dificulades que vivem outras nações por esse mundo fora. Segundo, que a humanidade parece empenhada, a cada momento, na sua autodestruição.
Leituras I
Há pouco menos de uma semana emprenhei-me numa tarefa que há muito não realizava: ler um livro. Em cinco dias devorei O Jogador, de Fiódor Dostoievsky.
Ler é das coisas que me dá mais prazer e ter-me visto privado de o fazer nos últimos meses foi angustiante.
Lembro-me bem de como, nos tempos da Escola Profissional, na tenra adolescência, os livros eram o meu escape. Deitava mão aos volumes que me chamavam a atenção na biblioteca do meu pai. Qualquer hora livre era passada na Biblioteca Municipal e todas as semanas requisitava livros. Descurava o estudo da música, mas nada me dava mais prazer do que o contacto com a letra impressa daqueles volumes. Estava a tornar-me naquilo a que se poderia chamar um rato de biblioteca.
Esse período da minha vida talhou de forma profunda o desenvolvimento da minha personalidade.
Mais que uma mera nostalgia, sinto real falta de empreender tempo na leitura.
Ler é das coisas que me dá mais prazer e ter-me visto privado de o fazer nos últimos meses foi angustiante.
Lembro-me bem de como, nos tempos da Escola Profissional, na tenra adolescência, os livros eram o meu escape. Deitava mão aos volumes que me chamavam a atenção na biblioteca do meu pai. Qualquer hora livre era passada na Biblioteca Municipal e todas as semanas requisitava livros. Descurava o estudo da música, mas nada me dava mais prazer do que o contacto com a letra impressa daqueles volumes. Estava a tornar-me naquilo a que se poderia chamar um rato de biblioteca.
Esse período da minha vida talhou de forma profunda o desenvolvimento da minha personalidade.
Mais que uma mera nostalgia, sinto real falta de empreender tempo na leitura.
quinta-feira, março 04, 2004
«O Ataque dos Meta-Seres III» ou «A Vingança do Rokkk»
Silas, 04/03/04.
quarta-feira, março 03, 2004
Caio, não caio...
As opiniões acerca da nossa sociedade divergem bastante.
Há os que dizem que somos uma sociedade edonista, que vive para o presente, para o prazer, para o imediato.
E há os que, por outro lado, argumentam que somos uma sociedade que vive do passado e do futuro sem contemplar o presente.
Entre gente que esbanja os seus recursos em imediatismos sem saber o que a espera amanhã e gente que investe às cegas no futuro sacrificando o dia presente, cada um vê o mundo como lhe apraz.
Frequentemente, o que mais criticamos nos outros é o que mais cobiçamos.
Há os que dizem que somos uma sociedade edonista, que vive para o presente, para o prazer, para o imediato.
E há os que, por outro lado, argumentam que somos uma sociedade que vive do passado e do futuro sem contemplar o presente.
Entre gente que esbanja os seus recursos em imediatismos sem saber o que a espera amanhã e gente que investe às cegas no futuro sacrificando o dia presente, cada um vê o mundo como lhe apraz.
Frequentemente, o que mais criticamos nos outros é o que mais cobiçamos.
Conhece-te a ti mesmo...
Hoje foi-me apresentado mais um serviço para bloguistas: o Technorati. Como eu não sou um taradinho-dos-blogs ainda não sabia de que se tratava com exactidão. Pelos vistos, esses senhores têm um serviço que nos permite rapidamente encontrar outros blogs que refiram o nosso.
Encontrei pouca coisa nova, mas houve um post que me chamou à atenção. Foi publicado há precisamente 131 dias, 11 minutos e 18 minutos (à hora de publicação deste post) num blog que já cessou a sua actividade, o Idade da Pedra.
Vejam só o que decidiram escrever sobre o meu blog:
«Há muita gente da blogosfera que pode ser considerada como um urso. Este é um deles. Deve ser só mais um comuna com a mania que sabe falar».
Esclarecidos?
Encontrei pouca coisa nova, mas houve um post que me chamou à atenção. Foi publicado há precisamente 131 dias, 11 minutos e 18 minutos (à hora de publicação deste post) num blog que já cessou a sua actividade, o Idade da Pedra.
Vejam só o que decidiram escrever sobre o meu blog:
«Há muita gente da blogosfera que pode ser considerada como um urso. Este é um deles. Deve ser só mais um comuna com a mania que sabe falar».
Esclarecidos?
terça-feira, março 02, 2004
Pequena nota de humor negro.
Tem estado tanto frio lá fora que, certamente, algum mendigo terá morrido durante a noite.
Benvindos à 'Era do Imediato'
Eu ia escrever um post muito interessante, mas como vivemos numa sociedade pós-moderna, edonista, que só busca o prazer, vive para o presente, sem pensar nas consequências futuras dos seus actos, e eu não quero estar desactualizado, resolvi ir fazer qualquer coisa mais agradável.