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sexta-feira, abril 30, 2004

É já amanhã. 

Pois é...
Amanhã, por volta das 15:30 da tarde, os Ninivitas sobem ao palco, no Jardim dos Mártires do Colonialismo, na Marinha Grande.
E vai ser bom... espero.






quinta-feira, abril 29, 2004

Eu fiz o teste dos Paletós! 

- Que Tipo de Paletó És Tu?
-

Casaco de
Peles (sintéticas claro!)



Hrrum. Desculpe senhorita se o balcão ainda tem uma pequena réstia do pó que
descansou na porta e que se afastou para a deixar passar quando a senhorita
entrou na nossa humilde casa, por respeito ao seu aspecto límpido. O que eu
quero dizer é que temos aqui algo que lhe vai servir como um diamante serve
a um anel de noivado. A senhorita precisa de beleza, procura-a em tudo o que
faz, mas digo-lhe que muitas vezes pode esquecer a beleza das coisas mais
simples por estar tão preocupada com o que os outros pensam ou dizem. Seja
mais você mesma, sim? E já agora experimente lá o casaco que a Samanta está
ali a mostrar. Com sua licença.




Esclarecidos?






quarta-feira, abril 28, 2004

Atentado à maneira. 

Terrorista que fosse inteligente, fazia era explodir uma bomba nos servidores do Google. Isso sim, deixava o mundo à deriva.






terça-feira, abril 27, 2004

Franz Ferdinand no Sudoeste. 


Meus amigos, contem comigo, lá estarei!
Ao que parece, o Festival do Sudoeste realizar-se-á entre 5 e 8 de Agosto e os Franz Ferdinand são a primeira banda confirmada..
A notícia foi publicada no Correio da Manhã na passada sexta-feira.






Liberdade da treta. 

Não sei se se deu uma revolução há trinta anos. Nem tampouco posso dizer que tenha havido grande evolução.
Pode ser surpreendente, mas ainda há quem seja despedido por revelar a verdade. Pelo menos, a julgar pela notícia de ontem publicada no suplemento de computadores do jornal Público.
Liberdade da treta.






segunda-feira, abril 26, 2004

25 de Abril 

Para além de tudo o que se possa dizer acerca das comemorações deste dia, o melhor mesmo foi o óptimo sol que raiou. A Liberdade é como o sol: quando nasce, é para todos... ou talvez não seja bem assim.

Gosto da música de Abril. Conotações políticas à parte, há duas canções que aprecio particularmente. «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades», de José Mário Branco, e «Coro da Primavera», de José Afonso.
É caso para dizer: «Ergue-te, ó Sol de Verão...»






Exclusivo! Novos Modelos Barbie. 

Dada a recente crise provocada pela quebra de vendas da famosa boneca Barbie, a Mattel já está a preparar uma nova estratégia de mercado.
Através da introdução de novos modelos de bonecas com uma filosofia diferente, a Mattel vai procurar atingir novos públicos, mais maduros.
A exemplo disso mesmo, aqui fica em exclusivo um esquisso de um projecto que me foi encomendado, a que darei o nome de Barbie Dominatrix.



Não obstante, a Mattel continuará a produzir modelos para a pequenada, mas com uma abordagem moderna, de acordo com os estilos e os eventos da vida contemporânea.
Mais uma vez, a título de exemplo, aqui fica um outro esboço de modelo encomendado pela Mattel.







sexta-feira, abril 23, 2004

O capital, esse monstro... (Buh!) 

Correndo o risco de ser o único blog a comentar a situação da Bombardier/Sorefame, é com algum cuidado que introduzo o assunto.
Os cartazes afixados pelos sindicatos afirmam: «A empresa é importante para o país, a região e os trabalhadores.» Não posso deixar de concordar. Numa região onde a indústria, pouco a pouco, começa a desaparecer, o encerramento desta fábrica acarreta alguma gravidade.
O capital privado é mesmo assim. Não tem cor, não tem cheiro. Em dinheiros, não há amizades que nos valham. E não há muito que se possa fazer. É o preço a pagar por uma economia liberal. Quando a situação começa a ficar tremida, os investidores fogem com o rabo à seringa. E ninguém quer saber de funcionários anónimos.






Sun Kil Moon 

Mark Kozelek está de volta. Com uma nova banda - Sun Kil Moon. Comecei a ouvir Red House Painters depois de terem acabado. Por momentos julguei que fosse seguir o tradicional caminho da carreira a solo. Mas para nossa saúde formou uma nova banda, com um leve leve travozinho de novidade. Não que tenha alguma coisa contra as carreiras a solo, mas já começa a chatear a ideia de que sempre que uma banda acaba, surgem uma ou duas carreiras a solo.






Feira de Fanzines na Zé dos Bois, ao Bairro Alto. 

Para mais informações sobre a Feira de fanzines clicar aqui.






Psst! Jovem! 

Os Testeminhas de Jeová são como os vendedores de axixe. Se não queremos que nos incomodem, o melhor é nem olharmos para eles.






Sem Título 

(Clique para ver tudo... mesmo tudo.)



Silas, 22/04/04.






quinta-feira, abril 22, 2004

Já diz o Palma... 

"E enquanto o pau vai e vem,
A confiança vai esmorecendo..."






Abril é o quê? 

A discussão em volta do slogan escolhido pelo nosso governo para as comemorações dos 30 anos do 25 de Abril tem dado que falar. Parece-me que esta administração vai ficar na história como o executivo que mais politizou o 25 de Abril.
Prefiro rir-me disto tudo. Como daquelas modas ridículas que passam com o tempo.
Recuso a ideia de se tratar de uma data sagrada. Mas gosto do 25 de Abril. Estou com o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, neste assunto. Cada força política puxa a brasa à sua sardinha quando se trata de assinalar os seus feitos no 25 de Abril. E, como o PSD deixou a sua marca no pós 25 de Abril, após os primeiros governos PS, vem dizer que foi tudo uma Evolução.
No fundo, tudo não passa de uma brincadeira de crianças.






"Waldo Jeffers had reached his limit." 

Por uma qualquer razão estranha, a canção "The Gift", dos Velvet Underground, incluída no álbum White Light/White Heat, faz-m sempre lembrar o Woody Allen.






quarta-feira, abril 21, 2004

Ninivitas na Marinha Grande! 

Atention mes amis, os evento musical da temporada aproxima-se! Para todos os que estejam a pensar disfrutar do feriado de dia 1 de Maio na Marinha Grande, esse bastião do comunismo português*, não percam esta oportunidade de ver e ouvir os Ninivitas em palco.



* - Eu diria mesmo que, como o Carnaval está para Torres Vedras, assim está o 1 de Maio para a Marinha Grande.






Feira de Fanzines na Galeria Zé dos Bois, no Bairro Alto. 

Na próxima Sexta-feira, entre as 22 e as 2 horas.
Destaque para o lançamento do fanzine Canita que conta com as participações de Só Solanges, Fàbula Pyar, Jean-Pol, Das Armando Elizabeth, o Colaborador do Porno Erudito que Não o Chegou a A Ser, e Sniper.
Tudo a comprar, pessoal! Quem quiser um exemplar e não puder passar por lá, fale comigo.
Acrescente-se que, a propósito do lançamento, é bem capaz de haver uma oferta especial. Não que eu saiba de alguma coisa, mas neste género de acontecimentos, nunca se sabe.






terça-feira, abril 20, 2004

Epílogo 

E, no entanto, não há nada como insurgirmo-nos contra nós mesmos.






Amén 

Dá uma certa sensação de conforto ler coisas destas de um colega de banda.






Crise de Valores? 

É sempre vantajoso ser-se uma pessoa com valores. Só quem os tem os pode contrariar, n'est ce pas?






O vegetarianismo é uma doença urbana. 

Tenho poucas dúvidas. Esqueçamos por momentos a nossa visão globalista da sociedade (outra doença urbana, creio eu).
Só quem não cresceu em saudável contacto com a criação de animais e a cultura de espécies vegetais pode ser capaz de recusar um naco de presunto caseiro de Mirandela com uma fatia de broa de milho.
O agricultor típico cria os seus animais para os comer. De pouco mais lhe servem. A recompensa dos duros dias de trabalho é uma mesa recheada com um belo lombo de porco assado no forno a lenha, acompanhado por uma panelada de batatas cozidas e um farto jarro de vinho da temporada, partilhado com os vizinhos.
Parece-me ser a falta de são contacto com a Natureza a causa do nojo de certas personagens pelo corte do pescoço a uma inocente galinha.
Cresci habituado à matança do porco, à visão do cordeiro amarrado a caminho do matador, à faca no pescoço da galinha espasmante. Nada disso me inibe de saborear uma boa costeleta de porco.
Posso mesmo dizer que sinto o mesmo grau de compaixão quer pelo frango quer pelo arroz que me serviu de jantar esta noite.
É certo que a nossa visão do mundo se altera de acordo com a nossa experiência de vida. E é um perigo acreditarmos que a nossa visão é a mais correcta. Mas a minha consciência não se perturba com o sofrimento das almas dos animaizinhos indefesos de que nos alimentamos.






domingo, abril 18, 2004

"My Milkshake Is Better Than Yours" 

Hoje é Domingo e por aqui busca-se a música da moda.
Milkshake Music, na versão Kelis + Madonna.
Mai' nada!

"I could teach you
But I have to charge"


Isto é o q eu chamo música de Domingo à tarde, no Cacém, num Fiat Punto kitado, com uns brutos subwoofers, com os blacks todos mais as damas respectivas (maioritariamente brancas).






sábado, abril 17, 2004

«As Férias de Johnny Guitar» ou «Johnny e a Sua Coquette Americana» 







o «Profet a » 

O a href="http://davidcameirablog.blogs.sapo.pt">David é o MÁIOR!!!






Ontem, na Póvoa de Stª Iria, pelas 19:45. 

«Olhó pão do Sobral!
(pausa meditativa)
Faz crescer o Cabedal!»






quinta-feira, abril 15, 2004

«...e um profundo e tediento desdém por todos quantos trabalham para a humanidade, por todos quantos se batem pela pátria e dão a sua vida para que a civilização continue...»

Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego.






«Passar dos fantasmas da fé para os espectros da razão é somente ser mudado de cela. A arte, se nos liberta dos manipansos assentes e obsoletos, também nos liberta das ideias generosas e das preocupações sociais - manipansos também.

Encontrar a personalidade na perda dela - a mesma fé abona esse sentido de destino.»

Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego.






quarta-feira, abril 14, 2004

Já sei o que fizeste no Verão passado. 







Decadência. 

«Assim, não sabendo crer em Deus, e não podendo crer numa soma de animais, fiquei, como outros na orla das gentes, naquela distância de tudo a que comummente se chama a Decadência. A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia.»
Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego.






Deus/Humanidade. 

«Considerei que Deus, sendo improvável, poderia ser, podendo pois dever ser adorado; mas que a Humanidade, sendo uma mera ideia biológica, e não significando mais que a espécie animal humana, não era mais digna de adoração do que qualquer outra espécie animal. Este culto da Humanidade, com os seus ritos de Liberdade e Igualdade, pareceu-me sempre uma revivescência dos cultos antigos, em que animais eram como deuses, ou os deuses tinham cabeças de animais.»
Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego.






terça-feira, abril 13, 2004




12/Abr/04






O Meu Livro 

O meu livro está carregado
De páginas em branco.
À medida que vou escrevendo
Tantas mais vão aparecendo.

A cada virar de página
Encontro uma nova textura.
Outras vezes, a textura repete-se.
Após um déja-vu breve,
Descobre-se a página a seguir
Com algum velho recorte esquecido.

Sucede caírem alguns grãos de areia
De alguma praia dourada
Em que uma tarde bem passada
Esqueceu outra página em branco.

12/Abr/04






segunda-feira, abril 12, 2004

Parasitas 

Desde cedo me rendi à evidência de que os estudantes são parasitas sociais.
Mas há que notar que não são os únicos.






Os grupos 

Sucede que, em encontros triviais de Sábado à tarde a conversa entre bloguistas descamba para os blogues uns dos outros.
Por favor, evitem esse lugar comum a todo o custo. É horrível.

Sucede que, ainda hoje, em encontros triviais de Sábado à tarde, a multidão se divide em grupos étnicos. Por outras palavras, separam-se os pretos dos brancos.
Depois de uma descolonização falhada, só nos faltava o fracasso das campanhas contra a descriminação.






Diário de uma dieta. 

Tenho me apercebido que os blogues contribuem para melhorar a autoestima de quem os publica. Com tudo o que isso pode trazer de bom e de mau.
Por exemplo, é frequente em períodos em que o astral está alto o volume de gordura aumentar também.
Ainda considero a hipótese de entrar numa dieta 'bloguisticamente' assistida. Mas parece-me uma ideia demasiado decadente. É precisa muita coragem ou muita ingenuidade para seguir por esse caminho.






sábado, abril 10, 2004

Respostas 

Não espero que a ciência me dê as respostas que necessito. Nem espero encontrar em Deus todas as respostas que procuro. Cristo, ele mesmo, não deu aos homens todas as respostas que procuravam.
De alguma coisa nos há de servir a fé.






Nesta quadra festiva... 

Tenho que confessar que sinto uma forte vontade de não escrever uma palavra acerca da Páscoa. Não gosto de datas comemorativas. São os dias do ano que alguma parcela da Humanidade escolheu para se lembrar de determinados acontecimentos. O resto do ano, não importam mais. E posso assegurar-vos que já houve este ano momentos em que me debrucei sobre o sacrifício de Jesus Cristo com mais emoção.






Jackson SC4 Surfcaster 

Pronto, lá tinha eu que voltar às guitarrinhas...
Esta vai para a galeria das minhas favoritas. Fica assim ao lado da Gretsch...







sexta-feira, abril 09, 2004

Perdão. 

Quase me esquecia de referir que hoje se recorda a morte de Jesus Cristo.






Sexta-Feira Santa 

Santa é a minha mãe, que completa hoje 50 anos.
Francamente, não imagino a minha vida com 50 anos. Mas, se lá chegar, vou estar bastante diferente. A mudança é uma constante.
O mundo também estará diferente. Quando os meus pais casaram, não existiam CDs, nem telemóveis, nem TV por cabo, nem ADSL, nem Photoshop, e muito menos blogues. Mas construíram a sua vida, à custa de muita poupança. E a poupança sempre foi uma das melhores qualidades da minha mãe, apenas suplantada pelos cozinhados.
E como entendo que a família não deve ser assunto para grandes dissertações bloguísticas, fico-me por aqui.






Suciedade Anónima - S.A. 

Não esqueçam este nome.
Eu comando o ritmo do lugar do baterista... o Cordeiro e o Lopes são a linha da frente, nas guitarras. O resto... o tempo dirá.
Entretanto, o que interessa é que a gente se divirta a fazer música.
Espero brevemente ter som para vocês. Até lá, fica aqui a imagem do nosso único registo sonoro. Uma cassete de 90 minutos gravada em velocidade acelarada.
E não, não é uma parolice «retro». Foi mesmo o que havia.







quinta-feira, abril 08, 2004

Eu não sou daqueles que dizem «só sei que nada sei» 

Não é intenção deste blog, nem nunca foi, tornar-se um desses blogs de evangélicos que falam sempre com o rei na barriga e para os seus consortes religiosos.
Não falta por aí quem julgue deter a verdade. E não falta por aí quem se engane julgando que não julga deter a verdade.
Perceberam?






Supreendido 

Para meu grande espanto, a Voz publicou as seguintes linhas:
«Por isso, ainda no contexto das igrejas, parece mal quando uma pessoa se situa à direita.».
É estranho. Toda a minha vida de Cristão evangélico vi o contrário. A aversão sempre foi aos esquerdistas, particularmente aos comunistas, e não aos da direita. O PSD sempre me pareceu o partido por excelência dos evangélicos. E continuo convencido que, se se fizesse uma sondagem, eu teria razão. Cavaco Silva continua a possuir uma aura de espécie de Redentor político para os evangélicos.
Mas estou sempre pronto a ser surpreendido. E posso sempre estar errado
Acho que não preciso de me identificar com qualquer corrente política para ser uma pessoa completa. Já lá vai o tempo (quissá se voltará) em que me envolvia com fervor em discussões políticas.






quarta-feira, abril 07, 2004

Kurt(ney Love) 

Como sempre, os meus apontamentos sobre a actualidade chegam desactualizados.
Nunca fui grande admirador dos Nirvana. Nunca ouvi muito a sua música. Nunca me emocionei com a morte do Kurt.
Desde cedo adquiri uma certa repulsa a ajuntamentos emocionados. Sempre os considerei ridículos. Não me encaixava nesses acontecimentos. Com o Kurt a coisa vai mais longe. Em boa verdade, trata-se de uma massa de gente que nada tem a ver uma com a outra, carpindo a morte de alguém que não conheceram e de quem não conhecem senão a música e os boatos das revistas. É a princesa Diana de Seattle (embora eles não fossem de Seattle).
Quando há tempos vi o documentário sobre as bandas de Seattle em que, a determinada altura, passam imagens de uma reunião de pessoas com velas na mão, chorando, a propósito do suicídio do Kurt, tive que me conter para não soltar uma gargalhada.
Nunca tive um disco dos Nirvana. Nunca sonhei com um concerto dos Nirvana. Nunca lamentei a extinção da banda.
Confesso que era capaz de sentir mais orgulho em possuir uma cópia pirata de um álbum das Hole do que um original autografado pelo próprio Kurt, em vinil, do Nevermind.
O cinismo está-me no sangue.






terça-feira, abril 06, 2004

Pensamento de Segunda-Feira 

Dou graças ao Senhor por nunca ter frequentado o Liceu Francês.






sexta-feira, abril 02, 2004

É impressão minha... 

...ou este blog está a ficar muito musical?






Fender Buddy Guy Polka Dot Stratocaster  

Soubesse eu tocar guitarra...







quinta-feira, abril 01, 2004

Sobre Papoilas... 

Há uns tempos, uns amigos-meus-que-não-têm-blog-e-portanto-não-posso-pôr-aqui-um-linque-nem-isso-interessa estavam encarregados de organizar as mesas dos convidados de um casamento de um familiar. Muito criativos, decidiram atribuir um nome de uma flôr a cada mesa. Havia entre estas uma a que chamaram Tulipa. No entanto, ao escreverem o nome no computador onde fizeram o gráfico, numa deslexia digital, escreveram Tupila em vez de Tulipa.
Fim de história.






Grávida todos os dias 

Ao que parece, o blog da Rute faz hoje um ano. Não fazia a mínima ideia, mas já ando com ideias de escrever umas linhas acerca do blog.
Como já algumas pessoas disseram, o Tudo Menos Política foi-se tornando num diário de uma gravidez. A princípio desconfiei. Depois, começou-me a agradar. E fui adquirindo uma nova perspectiva acerca da gravidez. Nunca fui muito sensível à paternidade e nunca foi paixão que me seduzisse. Nem ainda agora o é. Mas que traz a felicidade a muita gente, traz. E há quem viva no sonho de um dia trazer uma criança a este mundo.
Bem hajam.






Só Jorge Palma 

Jorge Palma é um homem com uma palavra para cada situação. Deve ser aí que se esconde a magia das suas canções.

Nunca antes me tinha passado pelas mãos um exemplar original do álbum , de 1991. Neste registo, o músico empenhou-se numa tarefa rara e arriscada. Gravar simultaneamente a voz e o piano. É por isso que, ao ouvirmos o disco, temos a sensação de estar a ouvi-lo tocar e cantar ao vivo. Aquela sincronização que não se alcança de outra forma.

Passo a transcrever as palavras do próprio Palma, do folheto incluso:
«As horas de estúdio são demasiado íntimas, intensas, inefáveis. Lembro-me duma frase do Zé Fortes, à saída da cabina, eram tantas da manhã: "há duas maneiras de fazer isto - assim ou, então, por quem sabe". Fizemos assim.»






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