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quarta-feira, junho 30, 2004

Bizarra viagem ao passado X 



Este homem elegante bem poderia ser protagonista de uma qualquer versão turca de um filme do James Bond. Mas não. Trata-se de Artur Soares, em 1979. Um amigo da família. Um bom amigo, falecido recentemente. Tinha um sentido de humor exemplar.






terça-feira, junho 29, 2004

Pausa para a informação:
J está de volta 

Após a sua dramática retirada da blogosfera, J, anteriormente conhecido como McMenu, regressa com vigor renovado. A acompanhar em www.tudosobreomeublog.blogspot.com.






Bizarra viagem ao passado IX 



Piscina de S. Pedro de Moel, Verão de 1973.






segunda-feira, junho 28, 2004

«O Desprezo» 



Silas, 29/06/04.






Bizarra viagem ao passado VIII 



J. L. Barbosa, Acamp. Baptista, 1974.
Definitivamente, as roupas de há 30 anos tinham pinta.






sexta-feira, junho 25, 2004

Bizarra viagem ao passado VII 



Não sei o que é mais interessante de tudo isto. Se os bigodes, se o laço exagerado, se as patilhas, se o véu tão religiosamente conservador, se o ar de admiração da senhora. Reparem: até luvas a noiva levava!
Data de 1976.






quinta-feira, junho 24, 2004

Bizarra viagem ao passado VI 



"Zé das barbas", 1975, em frente à Livraria Baptista, em Lisboa






quarta-feira, junho 23, 2004

Bizarra viagem ao passado V 



Um acampamento de jovens, em Água de Madeiros, em 1974, na tradicional «Tarde Social», suponho.

De resto, gostaria mesmo muito de saber que é feito daquele Farfisa.






terça-feira, junho 22, 2004

A dúvida. 

Porque é que os blogues não são todos como o Portuguese Splendor?
Porque tudo o que é bom tem que vir em doses reduzidas, para ser bem apreciado.






A vida nas colónias 




Um tio meu, algures em Angola, no final dos anos 60, suponho eu. Diz quem se recorda que a vida nas colónias era mais relaxada e desafogada.

Se relativamente às fotos anteriores poderia haver equívocos, neste caso não há dúvidas. Tudo nesta imagem tem um ar datado.
A publicidade nestes tempos era tão básica que adquire um toque de graciosidade e ingenuidade encantador.

Nos dias que correm, diz-se 'Lima-Limão' e não 'Limão-Lima' e Quiky é um coelho que vende leite chocolatado.






segunda-feira, junho 21, 2004

Bizarra viagem ao passado IV 



É um mistério. Ninguém sabe ao certo o que estes senhores viram debaixo do Volkswagen amarelo.
O senhor de camisola vermelha, conhecido de alguns dos estimados leitores, dá pelo nome de Abel P. O senhor de meia encarnada é um habitué desta rúbrica. Mas é natural que não os reconheçam, deste ângulo.






domingo, junho 20, 2004

Revolucionários 

Já aqui escrevi que Saramago é um palhaço. Só lhe fica bem. Os palhaços vão dizendo as suas verdades. Eu gosto de o ler.
Por intermédio da Inês, que não tem blogue, chegaram-me algumas palavras retiradas do seu Ensaio sobre a Lucidez com as quais estou plenamente de acordo.

"O mais corrente neste mundo, nestes tempos em que às cegas vamos tropeçando, é esbarrarmos, ao virar a esquina mais próxima, com homens e mulheres na maturidade da existência e da prosperidade, que, tendo sido aos dezoito anos, não só as risonhas primaveras do estilo, mas também, e talvez sobretudo, briosos revolucionários decididos a arrasar o sistema dos pais e pôr no seu lugar o paraíso, enfim, da fraternidade, se encontram agora, com firmeza pelo menos igual, repoltreados em convicções e práticas que, depois de haverem passado, para aquecer e flexibilizar os músculos, por qualquer das muitas versões do conservadorismo moderado, acabaram por desembocar no mais desbocado e reaccionário egoísmo. Em palavras não tão cerimoniosas, estes homens e mulheres, diante do espelho da sua vida, cospem todos os dias na cara do que foram o escarro que são."

José Saramago, Ensaio sobre a Lucidez

É por estas e por outras que nunca fui ao Acampamento de Jovens Revolucionários.






sexta-feira, junho 18, 2004

Cheira a Revolução 

Manifestação do I Congresso da Juventude Baptista, na Graça, em Lisboa, em 1974.
Tudo estava a mudar. Os pregadores do evangelho não mais correriam o risco de serem acompanhados até à esquadra após os sermão dominical.
Na faixa pode ler-se a velha máxima: «A Verdade Vos Libertará!».
A Liberdade é assim. Quando chega, é tanto para comunistas, como para fascistas, como para cristãos, como para os que não são.
Neste trempo sim, fizeram-se mudanças.



(Na guitarra, atrás, um já vosso conhecido)






Weather Report 



Recentemente emprestaram-me umas deliciosas remasterizações japonesas de uns álbuns dos Weather Report. Uma das principais bandas do que se costuma chamar Jazz Fusão, nos anos 70 e 80.
Rótulos à parte, o que interessa mesmo é ouvir. Do álbum "Sweetnighter", de 1973, que me agradou particularmente, escolhi a faixa Non-Stop Home.
Não há nada como os anos 70.







quinta-feira, junho 17, 2004

Mini Moog 

De entre todos os instrumentos que gostaria de ter, este é um dos favoritos: o mítico Mini Moog, inventado no início dos anos 60, recuperado, nos dias que correm, particularmente por bandas de música electrónica, como os Air ou os Ladytron.



Para além de proporcionar uma panóplia de sons tipo "era espacial", ainda permitia a execução de vocoder e uma série de manipulações dos diversos sons que tornam as suas potencialidades quase ilimitadas.
Neste site, para além de terem acesso aos preços de Minimoogs e Theremins novos, ainda podem ouvir alguns samples dos sons que é possível obter com estas pequenas maravilhas.






Bizarra viagem ao passado III 

Aqui está uma das fotos que marcaram a minha infância. Sempre lhe achei imensa piada.
Foi tirada no Acampamento Baptista, em Água de Madeiros e data de 1974, depois do golpe de estado, claro está.
Deitado, em baixo, o meu pai.







quarta-feira, junho 16, 2004

Comentário Desportivo. 

Neste campeonato, faço previsões pela negativa. Não me interessam tanto as vitórias, mas antes as eliminações.
Portugal não tem grandes hipóteses. Scolari e Sus Muchachos só estão a proporcionar-nos os espectáculo vergonhoso a que nos habituou nos jogos de preparação. Não perdem pela demora.
Quanto aos outros, espero que os Ingleses se ponham na alheta quanto antes. Para além de convencidos, têm fama (e proveito) de desordeiros. Aqueles golos da França nos últimos minutos foram um toque de mestre e uns bons pontapés no orgulho Inglês. É o que acontece quando nos convencemos que a Vitória é nossa.
Admitindo que Portugal se safe milagrosamente da eliminação nesta fase, preferiria uma clássica final contra a França. E aí, a conversa seria outra.






Os padrinhos 

Uma vez que na fotografia publicada ontem as pessoas refereidas não eram, afinal, os pais do Paulo, publico hoje estas três retiradas do álbum de casamento dos meus pais (os pais dele foram os padrinhos).
O álbum de casamento dos meus pais está, aliás, recheado de quadros curiosos, alguns dos quais espero publicar em tempo oportuno.
Como podem ver, o Paulo sai mais à mãe que ao pai.



Não imaginam as maravilhas que proliferam nos dossiers fotográficos cá de casa.






terça-feira, junho 15, 2004

Bizarra viagem ao passado II 

Porque esta temática fez bastante suceso da última vez e também porque moda é característicamente efémera, presenteio-vos com mais um regalo visual desencantado nos imensos álbuns de fotografia cá de casa.
Esta é uma fotografia de um casamento que não está identificada. No entanto, reparem no tom datado do quadro e na escolha do cenário: um cemitério. Nem mais.
Mais alguns pormenores interessantes: a senhora que enverga um vestido azul-esverdeado é a minha mãe e estou em crer que o casal que está ao seu lado direito são, nada mais, nada menos, que os pais do Paulo.







Pub: 

Para todos aqueles que se estejam a interrogar quem será esse tal Amancio Ortega que comentou o texto anterior, passo a publicidade.

Amancio Ortega é um executivo de uma bem sucedida empresa têxtil galega denominada Inditex que produz roupa para algumas das lojas mais famosas de Portugal, nomeadamente a Pull & Bear, a Zara, a Bershka, a Massimo Dutti e a Stradivrius.
Como podem ver, este blogue é reconhecido além-fronteiras. É assim, meus amigos. Quem aposta nos nichos de mercado arrisca-se. Mas quem não arrisca não petisca.
De agora em diante, a moda passará a ser um dos assuntos dominantes blogue, para agrado das belas leitoras que fielmente nos acompanham.


(imagem publicada sem respeitar os direitos de autor)






segunda-feira, junho 14, 2004

Justificação. 

Obviamente, a roupa feminina é, em geral, mais barata que a masculina por duas simples razões. Em primeiro lugar, as mulheres são quase sempre mais pequenas que os homens, logo, é necessário menos tecido para fabricar as peças. Em segundo lugar, as mulheres, como também existem em maior número, mas também porque são maiores vítimas do consumismo no que toca ao vestuário e acessórios por uma questão cultural, impulsionam a produção. Quanto mais se produz, mais barato fica o produto. Por outro lado, se as mulheres consomem mais roupa, são um público alvo mais apetecível e consequentemente, há mais concorrência.






Uma vergonha! 

É indecente que um giríssimo top verde-básico na H&M custe apenas 3,90 euros mas uma simples t-shirt masculina orce os 7,50 euros. Um absurdo!
Estou indignado.







sábado, junho 12, 2004

Um post cujo título é, decerto, mais extenso que o próprio conteúdo, embora isso não perturbe a minha consciência. 

Os meus amigos foram todos ver os Pixies, mas eu jantei bacalhau com natas.
Toma!






É que nem de encomenda... 

high heel
High heels- peppy, up-beat, and outgoing, you are
most likely a cheerleader of some sort. You
are usually happy and insist that others are
too. When you aren't cheering you are probably
at a party having a blast.


What Kind of Shoe Are You?
brought to you by Quizilla

E já viram como é piroso? Fantástico!






sexta-feira, junho 11, 2004

O Voto 

Vou votar, no Domingo. A não ser que me caia o céu em cima. (por Toutatis!)
Embora ache que a Democracia é um sistema decrépito, as alternativas parecem muito piores. Ainda prefiro poder escolher, em vez de escolherem por mim. Decidir, pouco decido. Mas posso ao menos participar da escolha.
Pena é que as campanhas eleitorais em nada tenham contribuído para me esclarecer acerca do objectivo e importância destas eleições. Ao fim destas três ou quatro semanas, posso apenas concluír que as forças da oposição se têm esforçado por derrubar o governo a qualquer custo. De resto, parece-me que todos concorrem para uns lugares na estância de férias de luxo que é o Parlamento Europeu. Mas talvez nos possamos alimentar das migalhas que caírem da sua mesa.
Como não sou comunista, mas também não sou orgulhoso, tenho sempre a hipótese de votar em branco. Saramago é um palhaço. Mas há por aí uns palhacinhos ainda piores que se recusam a pôr essa hipotése apenas porque o dito Sr. escreveu um livro. Não será atribuír-lhe demasiada importância? A mesma que ele desejaria que lhe atribuíssem? Seguir o seu conselho ou opôr-se ao mesmo é a mesma coisa.






Godzylan e Os Ninivitas 

Após uma breve pesquisa sobre os cartazes oficiais dos Festivais de Verão, firmo a minha decisão de ir ver o Bob Dylan a Vilar de Mouros. De facto, ao cartaz de Vilar de Mouros, na minha opinião, só faltam os Franz Ferdinand. De preferência no mesmo dia do Dylan e da PJ Harvey.
À parte do Sr. Roque Enrole, o melhor momento do Verão será, sem sombra de dúvida, o concerto dos Ninivitas, em Julho, no Santiago Alquimista, em data a confirmar.






terça-feira, junho 08, 2004

Bizarra viagem ao passado 

folhear os álbuns de fotografias cá de casa pode ser um experiência fascinante.
Eu e a minha família, nos idos de 96. Adivinhem lá quem sou eu.






Já que falamos de Funk... 

Em 1979, os Funkadelic de George Clinton lançaram Uncle Jam Wants You.
Se o título é sugestivo, vejam só a capa







We Don't Play Guitars! 


O título do álbum das Chicks On Speed bem podia ter sido dado ao Head Hunters de Herbie Hancock, em 1973. Em todo o álbum, não se houve uma única vez uma guitarra. Talvez por isso mesmo se tenha tornado um dos álbuns mais marcantes da história do Funk e, simultaneamente, do jazz.
Hancock serviu-se de diversos sintetizadores e teclados, entre os quais o curioso Clavinet, uma espécie de cruzamento entre a guitarra e um cravo.

Como não podia deixar de ser, a construção das músicas é do mais simples que pode haver. 1, 2 ou 3 acordes, um groove constante e espaço para inventar. E músicas tão extensas quanto os músicos podem aguentar. E é isso que faz do Funk a música especial que é.
Das palavras do próprio Hancock:
«Simplicity is almost always better. You can get simplicity out of complexity if you're clever enough. That's how you get complexity over to the general public... to put in a simple form.»






segunda-feira, junho 07, 2004

Por falar em bateristas acidentados... 

Parece que a Maureen Tucker, baterista dos Velvet Underground, faleceu devido a um acidente de... bicicleta.
Mas em lado nenhum na net me confirmam isso.







sábado, junho 05, 2004

This Is... Spinal Tap 



Curioso que, no dia a seguir a ter ouvido pela primeira vez os Def Leppard tenha encontrado algo que resume toda aquela onda de rock pesado dos 80s. Os Spinal Tap.
Veio parar-me às mãos o DVD «This Is Spinal Tap». À primeira vista, parece aquilo que pretende parecer: um DVD de uma qualquer banda de heavy metal de culto à moda dos 80s, na onda de AC/DC, Def Leppard, Aerosmith, Kiss, etc. E era mesmo o que eu queria. Uma paródia bem construída a toda essa geração do que eu chamo fart-rock.
Nenhum respeitável fã desse género musical ficaria indiferente face a esta obra.







sexta-feira, junho 04, 2004

Fart-Rock 

A curiosidade levou-me a pesquisar os Def Leppard. Alguém me disse que o baterista era maneta. De facto, em 1984, Rick Allen perdeu o braço esquerdo num acidente de viação, em plena véspera de ano novo (o que nos poderia levar a estabelecer uma relação com o facto de os U2 andarem a cavalo no clip do 'New Year's Eve'... mas isso não interessa.). Mas não baixou os braços... o braço, digo. Alguns meses depois, na primavera de 1985, com uma bateria semi-electrónica, Rick estava de volta. E os Def Leppard sobreviveram.
Para minha agradável surpresa, o som dos Lep é o típico som 80's que eu abomino. Aquele odioso pop-metal, meio meloso, meio másculo. Para dar uma ideia, estou em crer que os Aerosmith beberam muito sumo destes senhores. Nada que pare na minha aparelhagem. Mas serve este apontamento para destacar o baterista maneta.


(Hysteria, 1987, o primeiro álbum com menos um braço.)






Epitáfio 



Tereré, 07/08/2003 - 04/06/2004






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